Você já imaginou reconstruir e ressignificar o passado por meio da inteligência artificial? Esta é uma das vertentes do projeto de extensão memória da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora, o “Memor.IA”.
O projeto, desenvolvido pela professora instituição, Talita Magnolo, tem como principal objetivo atuar em conjunto com as escolas de Juiz de Fora, promovendo palestras, oficinas para jovens e adolescentes para levar uma educação midiática quanto ao uso da inteligência artificial (IA).
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil, sete a cada dez estudantes universitários ou que têm interesse em cursar uma faculdade utilizam frequentemente ferramentas de IA na rotina de estudos.
A coordenadora do projeto, a professora Talita Magnolo, em entrevista à Itatiaia, apontou que a motivação para a criação do projeto foi o uso dessa inteligência para a recuperação e reapropriação do passado.
“Eu ainda não tenho a resposta, mas é fundamental refletirmos sobre os limites éticos dessa tecnologia. A verdade é que, atualmente, falta regulamentação. Existem diversas discussões em andamento, como projetos de lei na Câmara e iniciativas de organizações internacionais, como a ONU, a Unesco e a União Europeia, que já debatem a necessidade de regulação. No entanto, ainda não há uma normatização concreta, o que mantém os limites éticos em um território nebuloso, especialmente quando falamos sobre essa ressignificação.”
Ouça a íntegra da entrevista da professora da Faculdade de Comunicação da UFJF, no Itatiaia Entrevista.