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Jogador do Brasil explica por que medalhas do Vôlei Masculino em Paris são imprevisíveis

Central Flávio Gualberto, revelado pelo Minas, analisou campanha do time de Bernardinho na atual Olimpíada

Flávio, camisa 23 do Brasil, analisou a campanha do time de Bernardinho em Paris 2024

O central Flávio, do Brasil, explicou, nesta sexta-feira (2), os motivos pelos quais as medalhas do vôlei masculino em Paris são tão imprevisíveis. Apesar do “peso da camisa”, a Seleção Brasileira não chegou à capital francesa como favorita ao ouro olímpico. No entanto, com a vitória sobre o Egito, o time de Bernardinho se garantiu nas quartas de final da Olimpíada.

À Itatiaia, Flávio destacou o equilíbrio no vôlei mundial e disse que o Brasil, para subir no lugar mais alto do pódio, está primeiramente focado nas “coisas que pode controlar”.

“O Brasil ganhou muito e por muito tempo. Então, a camisa pesa, sim. Mas o equilíbrio do vôlei mundial está altíssimo. Vocês, jornalistas, poderiam cravar quem vai ser o campeão da Olimpíada? O nível está muito alto mesmo. Às vezes, é um dia você está bem, outro que está mais abaixo, um saque que entra num tie-break, como no jogo contra a Polônia. São coisas que você não pode controlar”, disse.

“As coisas que podemos controlar são um capricho maior na cobertura, num passe mais perfeito na mão do Bruno, mas tento pensar o mínimo no que não podemos controlar. Temos estudado a nossa equipe, os adversários, colocado isso em prática nos treinos e nos jogos. Isso que vamos levar para as quartas, é uma final de cada vez”, acrescentou.

Brasil nas quartas de Paris 2024

Quarto colocado em Tóquio 2020, o Brasil iniciou a campanha em Paris 2024 com derrotas para a Itália e para a Polônia. No terceiro jogo, nesta sexta (2), a equipe de Bernardinho bateu o Egito por 3 sets a 0 e avançou às quartas como terceiro colocado do Grupo B, com 4 pontos. Agora, fica a expectativa pela definição do próximo adversário.

Após o jogo, Flávio fez um rápido balanço da campanha brasileira e viu uma nítida evolução do time nos três jogos.

“Contra a Itália, a gente fez um bom jogo. Oscilamos um pouco, teve nervosismo pela estreia, um pouquinho de ansiedade, que é normal. No segundo jogo, já fomos muito melhores. Conseguimos jogar em alto nível contra a Polônia. Por pouco, a gente não ganhou. Vai o Leon para o saque e faz dois aces nos últimos pontos. Não dá para falar que perdemos por causa dessas duas bolas”, afirmou.

“Hoje, contra o Egito, era uma armadilha para a gente. Nós tínhamos que ganhar e vencer bem não só para a moral da equipe, mas também para garantir a nossa classificação. Agora, temos que esperar o adversário das quartas. Com certeza virá ‘pedreira’. Estamos bem preparados”, encerrou.

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Leonardo Garcia Gimenez é repórter multimídia na Itatiaia. Natural de Arcos-MG e criado em Iguatama-MG. Passou também pela Record Minas.
Hugo Lobão é repórter multimídia do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, passou por Hoje Em Dia, Record e Globo Esporte. Amante de esportes olímpicos.