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EUA responde se proibição a imigrantes afetará Olimpíada e Copa do Mundo

Trump proibiu a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA

Donald Trump, presidente dos EUA.

Os Estados Unidos receberão, nos próximos anos, os dois eventos mais importantes do mundo dos esportes. O país é uma das sedes da próxima Copa do Mundo, em 2026. Além disso, a cidade de Los Angeles sediará os Jogos Olímpicos em 2028.

Nessa quarta-feira (4), o presidente do país, Donald Trump proibiu a entrada de cidadãos de 12 outros países nos Estados Unidos. Segundo a medida, pessoas do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen estão barradas de entrar nos EUA.

Outros sete países sofreram restrições parciais. São eles Cuba, Venezuela, Burundi, Laos, Serra Leoa, Togo e Turcomenistão. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira (9).

Segundo representantes do governo norte-americano, as medidas não afetarão atletas desses países. No entanto, não houve garantia da presença de torcedores.

“Qualquer atleta ou membro de uma equipe esportiva, incluindo treinadores, pessoas que desempenham funções de apoio necessárias e parentes próximos, viajando para a Copa do Mundo ou Olimpíadas”, informaram.

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Organização da Olimpíada se manifesta

Casey Wasserman, presidente da organização dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, disse estar confiante que os atletas não serão afetados. O executivo disse que o governo federal dos EUA saberá trabalhar com o ambiente do evento.

“Está muito claro que o governo federal entende que esse é um ambiente que eles irão acomodar. Portanto, temos grande confiança de que isso continuará. Tem sido assim até agora e certamente continuará assim no futuro, com os Jogos”, disse à AFP.

Entenda proibições

Em termos gerais, a medida proíbe a residência, o turismo, os vistos de estudo e de atividades comerciais, conferências, reuniões e negociações, incluindo migrantes e não migrantes. Nos dois casos, contemplam-se propostas à procuradora-geral, Pam Bondi, e ao Chefe da Diplomacia, Marco Rubio.

Trump justificou a medida citando o ataque no Colorado nas últimas semanas, que pedia libertação dos reféns em Gaza. A ação foi atribuída a um homem que estava irregularmente no país.

“O recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, evidenciou os perigos extremos que representam a entrada de cidadãos estrangeiros que não foram devidamente selecionados”, disse Trump no Salão Oval em uma mensagem de vídeo publicada na rede social X. “Não queremos eles”, afirmou.

Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.
Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.