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Diretor artístico da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos rebate críticas à paródia da 'Última Ceia’

Uma reprodução do quadro famoso de Leonardo da Vinci com drag queens, uma modelo transgênero e um cantor nu deu o que falar nas redes sociais

A cena trouxe drag queens, uma modelo transgênero e um cantor nu

O diretor artístico da cerimônia Thomas Jolly, rebateu críticas que recebeu pela imitação da "Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nessa sexta-feira (26). Drag queens, uma modelo transgênero e um cantor nu, representando o deus do vinho, recriaram a cena.

Para alguns, a atitude foi vista como um gesto de valorização da diversidade, mas outros, como representantes da extrema-direta e o episcopado católico, reprovaram a paródia. A Igreja Católica na França disse que “esta cerimônia apresentou cenas de escárnio e zombaria do Cristianismo”. O bilionário dono da Tesla, Elon Musk, avaliou a apresentação como “extremamente desrespeitosa para com os cristãos”.

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Thomas Jolly, por sua vez, afirmou que a intenção nunca foi de zombar, nem difamar nada. “Nunca encontrarão da minha parte nenhuma vontade de zombar, de difamar nada. Eu queria fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliasse. Que também reafirmasse os valores da nossa República”, comentou.

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Jolly disse que não teve a "Última Ceia” como inspiração: “A ideia era fazer um grande festival pagão ligado aos deuses do Olimpo... Olimpismo”, afirmou.

A diretora de comunicações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (COJO),Anne Descamps, também se manifestou, em uma coletiva de imprensa neste domingo (28). “Nunca houve qualquer intenção de desrespeitar qualquer grupo religioso. Se alguém ficou ofendido, lamentamos muito”, comentou.

*Sob supervisão de Marina Borges


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Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.