Ícone da música mundial, a cantora Celine Dion, se apresentou logo após o acendimento da tocha das Olimpíadas de Paris 2024. A canadense, de Charlemagne, província de Quebec, finalizou a cerimônia ao cantar em francês a música “Hymne A L’Amour” (Hino ao amor), da cantora francesa, Edith Piaf. Dion não subia aos palcos desde 2019.
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Conhecida mundialmente por “My Heart Will Go On”, música tema do blockbuster ‘Titanic’, Celine se afastou dos palcos algumas vezes, a primeira entre 2014 e 2015 para cuidar do marido René Angélil que estava com câncer. A segunda, e mais recente, em 2022, após ser diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida - que causa espasmos e rigidez muscular. Devido à doença ela cancelou todos os shows da turnê mundial programada para o ano passado.
No documentário “I Am Céline Dion”, lançado neste ano, ela detalhou como se sente durante as crises da condição: “Ano passado, cheguei ao ponto em que não conseguia andar, estava perdendo muito o equilíbrio, era difícil andar, muita dor. Ainda não consigo usar minha voz. Sinto muita falta da música, mas também das pessoas, sinto falta delas”, disse ela, chorando.
O que é a síndrome da pessoa rígida (SPR)
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Os espasmos podem ser dolorosos e ir e vir, e podem piorar com o tempo. A rigidez geralmente afeta os músculos do tronco, mas também pode afetar braços e pernas. A SPR ocorre mais em mulheres que homens e, com o tempo, as pessoas podem desenvolver posturas curvadas. Os reflexos também diminuem.
Caso não seja tratada, a síndrome pode progredir, causando dificuldades de locomoção e ter um impacto significativo no desempenho de tarefas do dia a dia. Pode também evoluir para o desenvolvimento de complicações graves.