Endrick comemora assistência e anulação de gol da Venezuela pelo VAR após falha

Atacante participou dos dois gols do Brasil Sub-23 sobre a Venezuela, pelo Pré-Olímpico, e disse que pediu a Deus para tirar gol venezuelano que saiu após seu erro

Endrick e Guilherme Biro comemoram vitória sobre a Venezuela pelo Torneio Pré-Olímpico

Desta vez Ramon Menezes não tirou Endrick de campo e o camisa 9 participou dos dois gols da vitória do Brasil sobre a Venezuela por 2 a 1, na noite desta quinta-feira (8), em Caracas, na capital venezuelana. O resultado colocou a Seleção Brasileira Sub-23 na vice-liderança do quadrangular final do Torneio Pré-Olímpico, com três pontos, atrás do Paraguai, com quatro, mas à frente de Argentina, com dois, e Venezuela, com um.

Mas o atacante do Palmeiras comemorou também a anulação, pelo VAR, de um gol de Lacava, para a Venezuela, que seria o 2 a 1 para os rivais e fatalmente mudaria a história do jogo. O lance começou numa bola perdida por Endrick no campo ofensivo.

“Muito feliz, pude ajudar a equipe não com gols, mas com assistências. Agradeço muito a Deus, creio que Ele colocou a mão nesse campo e tirou o gol que eu dei pra Venezuela. Saí jogando rápido, foi um erro meu. Comecei a orar ali no campo, e Deus colocou a mão e anulou o gol”, disse o jogador na entrevista oficial na saída do campo.

No primeiro gol do Brasil, aos 11 minutos do segundo tempo, Endrick cabeceou para a área uma bola alçada, e Mauricio aproveitou o rebote para marcar. Dez minutos depois a Venezuela empatou com Bolívar.

Quando o empate parecia certo, Guilherme Biro, que substituiu John Kennedy, disparou para a área após receber passe de Endrick e finalizou na saída de Rodríguez. Gol do alívio para o Brasil.

Somente os dois primeiros se classificam para os Jogos Olímpicos de Paris, no meio de 2024. Portanto uma vitória contra a Argentina, no domingo (11), garante a vaga olímpica com tranquilidade. A Conmebol ainda divulgará o horário da partida.

O empate também pode bastar, mas aí dependeria se a Venezuela bater o Paraguai, o que ocasionaria um empate triplo com times com quatro pontos. Se perder dos argentinos o Brasil estará fora.

"É um clássico, não tenho boa memória da Argentina, porque quando estava na Seleção principal, perdemos para eles no Maracanã, e agoura vou trabalhar de novo para se Deus quiser fazer um bom jogo contra a Argentina”, disse o atacante, lembrando do 1 a 0 de novembro de 2023, no Maracanã, no Rio, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.

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