Ouvindo...

Brasil vence a Venezuela e vai decidir a vaga olímpica contra a Argentina

Depois da derrota para o Paraguai, Seleção Sub-23 se recupera no quadrangular final e vence por 2 a 1, com gol salvador de Guilherme Biro no finalzinho

Gabriel Pec em ação pela Seleção Brasileira Sub-23 contra a Venezuela pelo Pré-Olímpico

A Seleção Brasileira Sub-23 estava contra a parede no Torneio Pré-Olímpico, mas aliou uma vitória com a sorte para ficar mais perto de Paris-2024. O time bateu a Venezuela por 2 a 1, nesta quinta-feira (8), no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, capital venezuelana, e alcançou a segunda posição do quadrangular final.

Isso foi possível graças ao empate no jogo realizado antes, no mesmo local, entre Argentina e Paraguai, que terminou 3 a 3. Como argentinos e venezuelanos ficaram no 2 a 2 na primeira rodada, o Brasil com três pontos assumiu a vice-liderança, somente atrás do Paraguai, algoz na estreia por 1 a 0, que tem quatro.

O gol salvador do Brasil foi marcado aos 42 minutos do segundo tempo, por Guilherme Biro. Maurício tinha feito o primeiro, e Bolívar empatado, todos no segundo tempo.

Somente os dois primeiros se classificam. Portanto uma vitória contra a Argentina, no domingo (11), garante a vaga olímpica com tranquilidade. A Conmebol ainda divulgará o horário da partida.

O empate também pode bastar, mas aí dependeria se a Venezuela bater o Paraguai, o que ocasionaria um empate triplo com times com quatro pontos. Se perder dos argentinos o Brasil estará fora.

Time no ataque

Ramon Menezes optou por uma escalação mais ofensiva e finalmente colocou Gabriel Pec desde o começo, ao lado de John Kennedy e Endrick. No meio de campo deslocou o volante Alexsander para a lateral esquerda e colocou dois meias ofensivos, Maurício e Gabriel Pirani, deixando apenas o capitão Andrey Santos à frente da zaga.

O começo foi bom, com Kennedy tendo a oportunidade e a zaga da Venezuela tirando em cima da linha. Mas o time voltou a errar muitos passes. Se não foi dominado como na derrota para o Paraguai, o Brasil viu a Venezuela deixar o jogo equilibrado e criar algumas chances de gol.

Ramon manteve o time para o segundo tempo, Arthur Chaves salvou uma bola que seria o gol venezuelano em cima da linha, mas a insistência na formação foi premiada aos 11 minutos. Endrick cabeceou para a área uma bola alçada, e Mauricio aproveitou o rebote para marcar.

A vantagem não durou dez minutos, e o gol saiu em jogada de bola aérea, que vem sendo um problema da defesa do Brasil na competição. Após cruzamento da esquerda, Arthur Chaves escorregou na marcação, Bolívar dominou na área e chutou forte.

Com 1 a 1, só o Ramon sabe o motivo, ele tirou Pec e colocou o lateral Rikelme, voltando Alexsander para o meio de campo. Talvez estivesse satisfeito com o 1 a 1, mas o que viu foi a Venezuela crescer. Teve até bola no travessão de Mycael.

E aos 27 minutos aconteceu a virada da Venezuela. Lacava recebeu na entrada da área e chutou forte, no canto direito de Mycael. Só que o VAR foi acionado e marcou impedimento no lance.

Quando o empate parecia certo, Guilherme Biro, que substituiu Kennedy, disparou para a área após receber passe de Endrick e finalizou na saída de Rodríguez. Gol do alívio para o Brasil.

Brasil 2 x 1 Venezuela

Brasil

Mycael; Khellven, Arthur Chaves, Lucas Fasson e Alexsander (Ronald) ; Andrey Santos, Gabriel Pirani (Bruno Gomes) e Mauricio (Guilherme Biro); Gabriel Pec (Rikelme), Endrick e John Kennedy (Maquinhos). Técnico: Ramon Menezes.

Venezuela

Rodríguez; Uzcátegui, Vivas, Ferro e Rivas; Segovia, Faya e Martínez (Riasco); Lacava (Castillo), Bolívar e Kelsy (Ruíz). Técnico: Ricardo Valiño.

Gols
Mauricio (11min2ºT), Guilherme Biro (42min2ºT) para o Brasil
Bolívar (21min2ºT) para a Venezuela

Cartões Amarelos
Alexsander, Endrick, Arthur Chaves (Brasil); Ferro, Lacava, Castillo (Venezuela)

Motivo: 2ª rodada do quadrangular final do Pré-Olímpico

Data e horário: 8 de fevereiro de 2024 (quinta-feira), às 20h (de Brasília)

Local: Brígido Iriarte, em Caracas (Venezuela)

Árbitro: Gery Vargas (Bolívia)

Auxiliares: Jose Antelo e Edwar Saavedra (ambos da Bolívia)

Leia também

Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.