Depois de superar o trauma e eliminar o Palmeiras no Allianz Parque, o Botafogo fez um confronto duro com o São Paulo, mas também deixou o Morumbis classificado. Passando por dois dos clubes brasileiros com mais tradição na Libertadores, o Glorioso deu mostra da força para chegar às semifinais da Copa após 51 anos.
Esta será a terceira vez que o Alvinegro disputa esta fase da competição sul-americana. Em 1963 e 1973, o formato de disputa era diferente e não exigiu tantos confrontos grandes ao Glorioso.
Cientes do feito histórico alcançado nesta quarta (25), jogadores e comissão técnica destacaram a ambição do Botafogo na reta final da temporada, sem deixar de ressaltar os “pés no chão”.
“A maratona continua. Hoje precisamos comemorar, botar para fora, porque são muitos anos, mas não queremos parar por aqui. Vamos comemorar, virar a chave já para o Campeonato Brasileiro, que é uma competição que estamos brigando jogo a jogo”, afirmou Marlon Freitas.
“Nosso time é pé no chão. Jogo a jogo, competição a competição. Vamos dar nossa vida para conquistar. Tem que ter respeito aos adversários, estamos trabalhando com muita humildade e pé no chão. Trabalhar, seguir humilde, um time muito intenso para buscar nossos sonhos”, completou o camisa 17.
Aguardando o vencedor do confronto entre Peñarol e Flamengo, nesta quinta (26), para conhecer o adversário na semifinal da Libertadores, o Glorioso também lidera o Brasileirão.
No próximo sábado (29), defende a primeira posição diante do Grêmio, em Brasília, pela 28ª rodada da Série A. Artur Jorge, que iniciou este trabalho em abril, avaliou o momento histórico.
“Não posso esconder. Estou muito orgulhoso do feito. Estou muito satisfeito, depois de já ter iniciado este ano disputando a Liga dos Campeões, jogar nesta altura a Libertadores e chegar na semifinal me deixa muito orgulhoso, confesso que sim. Estou muito satisfeito de conseguir tudo isso acima de tudo com o Botafogo”, iniciou Artur Jorge.
"É um momento que temos que partilhar com todo o universo botafoguense. Somos muito aqui que trabalhamos para que tudo isso seja possível. Trabalhamos muito. Podemos dizer que procuramos a sorte que dá tanto trabalho, mas procuramos essa sorte com dedicação, com empenho, com um dia a dia de grande sacrifício. Nos privamos de muita coisa para podermos ter os resultados que atingimos. E é um prêmio justo, para mim, porque fico satisfeito por ver o trabalho ter espelho em resultados naquilo que conseguimos, mas fico mais satisfeito ainda pelos jogadores, por aquilo que têm feito, pela forma como têm se comprometido. Estou muito satisfeito por eles, porque merecem todos os bons momentos que têm acontecido e, seguramente, que melhores momentos virão, porque está equipe tem uma ambição”, concluiu o treinador.
