A presidente Leila Pereira, do Palmeiras, obteve medida protetiva contra três líderes da torcida organizada Mancha Alviverde, a maior associada ao clube. O processo contestava ameaças recebidas durante live da torcida em protesto contra a presidente em frente à sede da Crefisa, ao final de junho.
Perfis fakes no Instagram comentaram ameaças em direção à presidente na ocasião: “Tem que meter bala na Leila”, “se me arrumar uma arma, eu mato a Leila”, “vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila”, “não tem como usar de violência para cobrar a Leila?”, leila deveria ser espancada com barras de ferro”, “coroa de flores para a Leila” e “tem que quebrar a sede da Crefisa” foram alguns dos comentários inseridos no pedido da defesa da mandatária no processo.
Conforme informou o ge, e confirmou a reportagem da Itatiaia, a decisão do juiz Fabrício Reali Zia impede o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, e Felipe de Mattos de terem contato visual direto ou virtual com a presidente.
A distância mínima para a mandatária será de 300m conforme a determinação, e em caso de desrespeito à medida, o trio pode sofrer com pena de prisão preventiva.
Além dos líderes da torcida, o juiz pediu informações de 19 perfis que foram reconhecidos fazendo as ameaças, dos quais nomes e fotos foram classificados como “fake”. Em processos judiciais, os juizes conseguem autorização para vasculhar quem criou a conta.
O Palmeiras atua no Allianz Parque, em São Paulo, nesta sexta-feira (15), contra o Goiás.