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Eduardo Toni, diretor-executivo de marketing do Tricolor, comentou os efeitos do contrato no clube. Embora os valores não tenham sido oficialmente revelados, o dirigente afirmou que, em termos proporcionais, trata-se do contrato de naming rights mais lucrativo do país.
“Posso dizer que o valor é bastante expressivo. Embora existam contratos de dez anos que totalizam cifras maiores, em termos anuais, o nosso é o maior do Brasil”, destacou Toni.
Impacto positivo e plano de continuidade
Segundo o executivo, os resultados têm superado as expectativas, mesmo sendo difíceis de quantificar. Ele garantiu que o retorno gerado pela parceria é ainda mais relevante do que o inicialmente previsto. Embora o vínculo atual com a Mondelez tenha duração limitada, a renovação está nos planos do clube para os próximos anos.
A escolha da marca Bis como nome comercial do estádio foi feita de forma estratégica. “Se colocássemos o nome de uma montadora de veículos, por exemplo, talvez a aceitação não fosse tão boa. O mesmo vale para operadoras de telefonia. A marca Bis é leve, popular e fácil de associar ao clube”, explicou.
Homenagem a Cícero Pompeu de Toledo
Para que a mudança no nome do estádio se tornasse oficial, foi necessário obter a aprovação do Conselho Deliberativo do São Paulo. Segundo Eduardo Toni, a medida também visou garantir que o novo nome fosse utilizado amplamente pela imprensa.
“Acredito que isso também serviu para evitar que veículos de comunicação usassem o nome tradicional, Cícero Pompeu de Toledo, como forma de ignorar o patrocinador”.
Ainda assim, o clube se preocupou em manter viva a memória do antigo homenageado. Toni destacou que foi essencial preservar o legado de Cícero Pompeu de Toledo, e para isso, o Tricolor construiu uma estátua para o histórico presidente do São Paulo nas décadas de 40 e 50, exposta na entrada do Morumbis.