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Além de seguir à risca as atividades propostas dentro da Cidade do Galo, e de manter boa relação com o Jorge Sampaoli e seus pares, o camisa 92 toma cuidados especiais também fora das quatro linhas, conforme apurou a Itatiaia nesta quinta-feira (2).
Com ajuda de profissionais, o atacante tem focado na alimentação, com auxílio de nutrólogo, da parte física e performance, com especialistas do próprio clube, e também da saúde mental. Ele há algum tempo, faz terapia dentro e fora do Centro de Treinamentos.
Segundo fonte do Atlético à reportagem, “Dudu é um cara super interessado e, ainda com a comissão anterior, recebia cuidados especiais: Cuca gostava de mostrar vídeos para ele, apresentando aquilo que desejava. Isso também acontece agora com o Sampaoli”, conta.
“Ele está ciente que precisa melhorar algumas valências, principalmente físicas. Mas tem se cuidado bastante e, jogador deste quilate, não se acomoda. Ele não será mais aquele cara de explosão, como foi nos melhores momentos de Palmeiras, mas pode ajudar demais, principalmente pelo conhecimento e entendimento que tem do jogo. Apesar de não ser um cara “da resenha”, ele se dá bem com todos e, sempre que está conversando, na maioria das vezes em particular, fala de tática, de forma de jogar, de como enxerga o futebol...”, foi além.
Desejo de brilhar no Galo
Em entrevista recente à Galo TV, Dudu destacou o desejo de brilhar com a camisa atleticana e cair nas graças do torcedor. Focado neste momento de “reconstrução”, afirmou ter paciência e resiliência para que isso se torne real.
“Sou feito de desafios. Tenho certeza que eu ainda vou vencer aqui no Atlético. Espero ter esta sequência de jogos aqui no Galo, espero fazer isso ainda neste resto de temporada, e no ano que vem começar uma temporada boa, com uma boa pré-temporada, para ter um ano bastante bom. Tenho muita esperança e fé que vá dar certo. Espero ainda representar clube e torcida dentro de campo”, disse o atacante.
Dificuldades em 2024
O ano começou com gosto especial para Dudu. Contratado pelo Cruzeiro, ele voltou ao clube que o revelou com status de grande reforço. Porém, após 101 dias e 17 partidas disputadas, com dois gols marcados, ele viu o ciclo se encerrar, em rescisão amigável. Houve desgaste do atacante com a comissão técnica, principalmente pelo pouco aproveitamento e a baixa minutagem.
Com a troca de clube, a pedido de Cuca, ex-treinador do Galo, veio a esperança de voltar a ser o mesmo dos tempos de auge no Palmeiras. Contudo, vieram novos desafios neste reinício. O primeiro deles, buscar espaço no time titular, que, à época, já tinha base estabelecida pelo comandante curitibano. A pausa para a Copa do Mundo de clubes, com folga de 15 dias para o elenco, também esfriaram esta procura por evolução.
Suspensão no STJD
Em 18 de julho,
Na ocasião, a Procuradoria do STJD entendeu que o atacante cometeu infração prevista no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem ética, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
Após conseguir efeito suspensivo para jogos da Copa do Brasil, ficando assim suspenso apenas para confrontos do Brasileirão,