Conforme publicou primeiramente o ge, e confirmado pela Itatiaia, um termo de impugnação na Justiça é apresentado por sete credores do Vasco, enquanto outro é assinado pelo advogado Marcus Vinicius Miranda Fernandes, que representa o ex-volante Wendel.
A dívida com Wendel, inclusive, é a maior de todas. O valor está em R$ 19.941.940,74. Por isso, o representante contestou a ausência de quórum na assembleia, conforme previsto no edital, alegando ilegalidade no tratamento dispensado aos credores trabalhistas.
Para completar, o advogado de Wendel apontou a impossibilidade de analisar o plano aditivo, que foi alterado apenas um dia antes da reunião.
Além dos citados, o Banco Bradesco, um dos dez credores que votaram contra o plano de recuperação judicial, manifestou discordância com relação a “toda e qualquer cláusula que trate da novação das dívidas e da extinção da exigibilidade dos créditos”.
Como foi a assembleia
Após mais de seis horas de reunião, os credores do Vasco aprovaram, por ampla maioria (97,7% dos votos), o plano de recuperação judicial apresentado pelo clube. O encontro aconteceu na quinta-feira (9), em um hotel na zona oeste do Rio de Janeiro.
Logo no início,
Antes da assembleia, o clube já havia apresentado dois aditivos à proposta original — um deles na véspera da reunião. A equipe jurídica da SAF vascaína e da consultoria Alvarez & Marsal atuou intensamente para garantir os votos necessários à aprovação do plano.
Entre as mudanças, foi criada uma nova categoria chamada “Beneméritos Parceiros”, que inclui pessoas reconhecidas pelo clube por serviços excepcionais prestados, conforme regulamento do Conselho de Beneméritos.
