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Filipe Luís elogia volume ofensivo do Flamengo e lamenta empate com o Grêmio

Rubro-Negro saiu na frente com Arrascaeta, mas sofre gol de empate na reta final do segundo tempo no Maracanã

Filipe Luís no comando do Flamengo contra o Grêmio

O Flamengo dominou o confronto, mas empatou em 1 a 1 com o Grêmio neste domingo (31), no Maracanã, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Filipe Luís deixou a partida satisfeito com o volume ofensivo da equipe, mas lamentou o resultado determinado pelo gol de pênalti do rival, aos 39 minutos do segundo tempo.

""Fomos muito superiores, tivemos muitas chances de fazer gol, um volume grande de jogo. Verdade que foi uma partida muito parada, tipo de jogo que eu não gosto. Criamos inúmeras chances, mais do que o suficiente para fazer o primeiro e depois o segundo. E em um lance difícil e duvidoso acabaram empatando. O futebol brasileiro é muito difícil, o Brasileiro é difícil. Foi um jogo que merecíamos vencer, merecíamos um resultado melhor. Infelizmente não veio. Levantar a cabeça e pensar na próxima”, afirmou Filipe Luís.

O empate no Maracanã

O time de Filipe Luís dominou o primeiro tempo e abriu o placar com Arrascaeta.

O Rubro-Negro criou para ampliar, mas Tiago Volpi fez defesas importantes. A contribuição do goleiro foi além. Na etapa final, o camisa 1 fez, de pênalti, o gol de empate.

A situação na Série A

O resultado leva o time de Filipe Luís aos 47 pontos, permanecendo na liderança isolada da Série A. O Tricolor, com 25 pontos, está em 12º lugar. Veja a tabela completa!

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Confira mais respostas de Filipe Luís, técnico do Flamengo:

Comparações entre 2019 e 2025
“O Flamengo de 2025 é o de 2025, não se compara com nenhum outro ano da história do clube. É um Flamengo que quer fazer história, tentar ser campeão e tem uma longa caminhada pela frente. Temos que pensar em simplesmente ganhar o máximo de jogos, tentar ficar na frente de todos os adversários e sermos campeões. Esse é o nosso objetivo, não nos compararmos com outros anos ou objetivos. Fazer a nossa história.”

Saída de De La Cruz
“Ele pediu para ser substituído. É um jogador que se recuperou, conseguiu ter uma sequência de treinos e está bem de novo. Nos dá muita dinâmica no meio-campo, tanto em ataque como em defesa. Um dos pilares dessa equipe. Muito feliz de tê-lo de volta. No momento que ele saiu, realmente estávamos em um momento que nosso time já estava sofrendo. Estava com dificuldades de sair. Não pela saída do De La Cruz, mas pelo momento que a equipe estava talvez tentando mais defender o resultado do que continuar com as dinâmicas. Acabamos sofrendo mais.”

Situações de Cebolinha, Michael e Juninho
“Juninho não estava no banco e não poderia entrar. Cebolinha e Michael sim. Os dois jogam na mesma posição, que é a do Lino. Senti que ele estava em um momento bom, determinante e decisivo. Na minha visão não era a falta de perna ou que o Lino estava abaixo. Naquele momento ele estava bem. Também poderia ter tirado o Arrascaeta, mas sentia que com bola ele estava sendo muito determinante. Cada vez que a bola chega ele tem perigo, faz a diferença. Optei por deixar os que eu achei que fossem melhores até o final do jogo para tentar vencer.”

Ausência de Viña
“Depois do Bragantino o Viña jogou contra o Atlético no Brasileiro e o Ayrton jogou na Copa do Brasil. Os dois estão muito bem. O Alex Sandro voltou contra o Inter na Libertadores e o Ayrton jogou contra eles no Brasileiro. Para mim, a disputa está acirrada. O nível muito alto. O Ayrton fez um jogo espetacular contra o Inter. Ele não começou contra o Vitória porque teve um problema familiar. No nível que ele está jogando, está complicado de escolher. Minha escolha foi pela opção que achava que era melhor para vencer. Os três continuam sendo opções muito boas para o treinador escolher e ter um lateral de alto nível.”

Análise da partida com o Grêmio
“Eu sinto que a única forma que o Grêmio tinha ou escolheu para tentar machucar o Flamengo foi com lançamentos em profundidade. Controlamos bem quase todos, até mesmo o do pênalti do Ayrton. Não ia acontecer nada, era uma bola que ia para trás, no pé do nosso jogador. Não estavam machucando, mesmo com essas mudanças. Não lembro de ter um chute no gol do Rossi, sinceramente. E nós com bola estávamos com mais facilidade ainda, à exceção do tiro de meta, em que eles subiram as linhas e pressionaram mais. Tiro de meta é uma bola parada. Conforme tínhamos a bola e o controle, os jogadores estavam tendo até mais facilidade para criar jogo e chegar na área do Grêmio. Depois, as escolhas não estavam sendo as melhores e acabavam partindo a equipe, essa ida e volta começou a acontecer e isso não nos favorecia, principalmente com esses lançamentos em profundidade que o Grêmio escolheu para nos machucar. Com a construção em si, não estavam machucando muito a nossa equipe. Mas sabíamos, treinamos todas as fases, treinamos também a equipe defender em bloco baixo. Não lembro de a equipe ter sofrido. Em uma fatalidade aconteceu o pênalti, a única chance que eles tiveram, e com isso o empate."defender em bloco baixo. Não lembro de a equipe ter sofrido. Em uma fatalidade aconteceu o pênalti, a única chance que eles tiveram, e com isso o empate.”

Ajustes na Data Fifa
“A partir de amanhã começarei a analisar o que foi o nosso jogo. Aí decido os principais pontos que nossa equipe tem de evoluir. O resultado foi 1 a 1, mas o jogo não diz isso. Fizemos muitas coisas boas, um jogo defensiva e ofensivamente muito bom. Muito mais que o suficiente para sair com um resultado positivo. O resultado não me engana. Sou muito realista com o que acontece no campo. No 8 a 0 eu tinha coisas a corrigir e nesse jogo também teremos coisas já visando o próximo jogo contra o Juventude.”

“Desfalques” dos convocados na Data Fifa
“Todos eles tem o mesmo conteúdo tático. Temos agora seis volantes (Erick, Jorginho, Saúl, Evertton, Allan e De la Cruz). Todos tem características diferentes e formas de aplicar esse conteúdo passado de forma diferente. Escolho sempre o que acredito ser melhor para a equipe. O Erick é um pilar e estamos todos querendo que ele volte. O Jorginho já sabem da liderança e importância que tem nesse elenco mesmo com pouco tempo aqui. Mas os volantes que jogaram, Saúl e Nico, fizeram um excelente jogo. Controlaram, criaram, marcaram muito bem, fizeram tudo que eu pedi. O Evertton entrou em um momento que nossa equipe já estava sofrendo. O conteúdo para eles é o mesmo.”

Elenco está fechado?
“Essa é uma pergunta para o Boto. Sobre entradas e saídas. Estou muito feliz com o elenco que eu tenho. Qualquer decisão que o Boto e o presidente tomarem, eu estou feliz. Sinto que tenho um elenco extraordinário na mão. É uma decisão deles, participo com a minha opinião, mas são eles que decidem.”

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.