A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou, nesta segunda-feira (9), a criação um grupo de trabalho para discutir a criação de um modelo de fair play financeiro no Brasil. Clubes e federações terão cinco dias, a partir da segunda-feira, para manifestar interesse em participar das discussões.
“O grupo de trabalho será formado por representantes da CBF, federações estaduais, clubes das Séries A e B, além de especialistas em finanças, governança e direitos esportivos. Queremos um debate plural e técnico que reflita a realidade do nosso futebol”, afirmou Samir Xaud.
O comunicado, divulgado pela CBF, coloca a criação do grupo de trabalho como um “gesto concreto” para mudanças no contexto do futebol no Brasil. Ainda segundo a entidade, a ação reforça o diálogo prometido pelo novo presidente.
“A nova CBF se compromete com uma política de portas abertas, onde decisões estratégicas não são tomadas à sombra, mas à luz do debate público e da escuta ativa de todos os envolvidos”, diz parte do comunicado.
Expectativa de elaboração das políticas
Samir Xaud afirmou que espera ter, em 90 dias, um resultado dessa discussão. Os tópicos envolvem regras para promover equilíbrio financeiro, sustentabilidade e transparência nos clubes do Brasil.
“Em 90 dias teremos um conjunto normativo pronto, regras claras para promover equilíbrio financeiro, transparência e sustentabilidade nos clubes. Essa é a nova CBF, ágil, aberta ao diálogo e comprometida em resolver questões estruturais. O fair-play financeiro não é mais uma promessa, é um projeto em andamento e vamos construí-lo juntos”, afirmou o presidente da CBF.
Segunda ‘ação’ de Xaud
O novo presidente da CBF já havia prometido a diminuição do número de datas dos campeonatos estaduais. Pouco depois de assumir o cargo,