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Paulo Assis faz balanço sobre movimentações do América no mercado da bola

Dirigente disse ter encontrado elenco ‘desequilibrado’ e destacou trabalho de Alberto Valentim na montagem do grupo

Paulo Assis faz balanço sobre movimentações do América no mercado da bola

Paulo Assis, executivo de futebol do América, concedeu entrevista coletiva no CT Lanna Drumond, na manhã desta quinta-feira (4), e fez um balanço das movimentações do clube no mercado da bola.

Ao todo, 12 jogadores chegaram ao Coelho desde a abertura da janela de transferências para o Mundial de Clubes, de 2 a 10 de junho. No período, os atacantes Arthur Sousa e Breno Teixeira foram contratados pelo clube alviverde.

Já na última janela de negociações, aberta no dia 10 de julho, outros dez atletas chegaram ao América, são eles: Gustavo (goleiro); Dalbert e Maguinho (laterais); Emerson Santos (zagueiro); Aloísio (volante); Titi Ortiz (meia); Facundo Labandeira, Héber, Rafa Silva e David da Hora (atacantes). O período de transferências se fechou nessa terça-feira (2).

O dirigente disse ter encontrado um elenco “desequilibrado” ao chegar no América, mas destacou a confiança nos atletas que estavam no clube.

“Quando a gente chegou, vai fazer 30 dias, né, que é, a gente voltou para o clube e obviamente que o contexto é um contexto muito peculiar. O clube numa situação de muitos jogo sem vencer, uma posição incômoda na tabela. Troca de comando técnico. Então, apesar, da janela ter se iniciado com seis contratações antes da nossa chegada, a gente entendia que existia um desequilíbrio no elenco”, disse.

“Eu sempre disse, desde o primeiro dia, que o elenco é bom, a gente confiava na qualidade dos atletas que aqui estavam, mas a gente havia um desequilíbrio em algumas posições que vinha fragilizando a equipe e, consequentemente, com resultados não tão interessantes”, finalizou.

Adiante, Paulo revelou qual foi a estratégia do América no mercado e disse que considerou a situação financeira do Coelho para fechar com novos atletas.

“A estratégia foi trabalhar de forma pontual, atacando posições que a gente entendia que estavam mais fragilizadas. Não é segredo para ninguém, o clube, ele enfrenta um desafio, também financeiro, um ano deficitário, uma arrecadação abaixo das despesas”, disse Paulo.

“Então, a gente tentou ser bastante criativo, lançar mão das nossas redes de relacionamento também, buscar parceiros. Pelo menos da minha chegada para cá, o movimento que a gente fez de saídas e chegadas, foi um movimento que gerou ali uma redução de despesas para o clube. Ao mesmo tempo, a gente entende que ela gerou qualificação no elenco”, concluiu o dirigente.

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Avaliação pós-janela de transferências e influência de Valentim

O executivo também avaliou o elenco após o fechamento da janela de transferências. Para o dirigente, o elenco de hoje é mais equilibrado que antes. Paulo citou o alto número de lesões de jogadores do Coelho como outro fator para que o clube se movimentasse no mercado.

“Hoje, a gente tem um elenco mais forte do que a gente tinha algumas semanas atrás, mais equilibrado. O clube também sofreu com muitas lesões. Então, quando eu cheguei, a gente tinha 12 atletas que estavam ou em transição, ou ainda tratamento no departamento médico. Esse número reduziu. Hoje, a gente tem oito atletas, mas ainda é um número bastante elevado. A gente vai ganhar outros atletas ao longo da competição ainda, só que a gente não pode esperar”, afirmou Paulo.

“Então, foi realmente isso exigiu que a gente se movimentasse. Também promovemos algumas saídas, o que reduziu um pouco o custo e também melhora um pouco a dinâmica de trabalho”, finalizou o executivo.

Na sequência, o dirigente destacou que a participação de Alberto Valentim foi “fundamental” para as negociações do América.

“A participação do Alberto (Valentim) foi fundamental. Apesar que, curiosamente, o Maguinho a gente contratou antes até mesmo de fechar o Alberto. Era uma carência que a gente tinha. E foi uma coincidência boa. É, positivo”, iniciou.

“Sem dúvida, o Alberto e o Douglas (Gonzaga), como treinador e auxiliar, foram fundamentais para contribuir, para validar, para trazer nomes. A própria situação do Emerson que, assim que ele se se desvinculou da Ponte, né? É um nome que a gente já vinha monitorando, mas que com a validação do Alberto ganhou força e facilitou a tomada de decisão”, continuou.

“Então, foi muito importante, ele (Alberto) participou ativamente. Seja da validação, da indicação, desse esses nomes que acabaram chegando”, concluiu Paulo Assis.

Próximo jogo

O América volta a campo no dia 7 de setembro, domingo, às 18h30 (de Brasília), quando recebe o Operário, pela 25ª rodada da Série B. A partida será realizada na Arena Independência, em Belo Horizonte.

Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.
Fabrício Calazans se formou em jornalismo no UniBH. Ingressou na Itatiaia como estagiário em 2010 e passou por edição, reportagem, produção e apresentação. No “ar”, iniciou cobrindo a Copa Itatiaia. Foi também setorista da Federação Mineira de Futebol, apresentador do Apito Final e plantão nas Jornadas Esportivas. Atualmente faz a cobertura do América. Tem no currículo participações em eventos nacionais e internacionais de futebol e esportes olímpicos.