O Lanús, adversário do Atlético na final da
Enquanto atleta, Mauricio Pellegrino passou por clubes importantes da Argentina, Espanha e Inglaterra. Formado nas categorias de base do Vélez Sarsfield, ele estreou profissionalmente no final dos anos 1980, justamente quando o clube começava a estruturar a geração que dominaria o futebol argentino e sul-americano nos anos seguintes.
Como zagueiro, Pellegrino consolidou-se no time titular durante a primeira metade dos anos 1990, participando ativamente do período mais vitorioso da história do Vélez, que incluiu conquistas como o Campeonato Argentino, a Copa Libertadores de 1994 e a Copa Intercontinental do mesmo ano, entre outros títulos internacionais sob o comando de Carlos Bianchi.
Seu desempenho chamou atenção na Europa, e em 1998 ele foi emprestado ao Barcelona, então treinado por Louis van Gaal. Embora não tenha permanecido por muito tempo, a experiência serviu como porta de entrada definitiva para o futebol europeu. Em 1999, Pellegrino transferiu-se para o Valencia, clube onde alcançaria o ponto alto de sua carreira.
Sob o comando de técnicos como Héctor Cúper e posteriormente Rafa Benítez, foi titular em uma das defesas mais competitivas da Europa. Com o Valencia, disputou as finais da Liga dos Campeões de 2000 e 2001, ambas históricas — mesmo que tenham terminado em vice-campeonato — e conquistou títulos importantes, como La Liga (2001–02 e 2003–04) e a Copa da Uefa em 2004.
Em 2005, já na reta final da carreira, Pellegrino assinou com o Liverpool, reencontrando Rafa Benítez, que havia sido fundamental em sua trajetória no Valencia. Apesar da expectativa, sua passagem pela Inglaterra foi curta. Problemas físicos limitaram suas atuações e impediram que tivesse sequência na Premier League. Depois desse período, retornou à Espanha para atuar pelo Alavés, onde encerrou a carreira na temporada 2005/06.
Como treinador
Mauricio Pellegrino iniciou sua trajetória como treinador ainda na Espanha, atuando nas divisões de base do Valencia entre 2006 e 2008, período em que deu os primeiros passos na transição dos gramados para o comando técnico. Em seguida, acompanhou Rafa Benítez no Liverpool, assumindo a função de auxiliar e ampliando sua experiência no futebol europeu. Sua passagem pelos Reds terminou em meados de 2010 e, pouco depois, em julho daquele ano, Pellegrino voltou a trabalhar ao lado de Benítez, desta vez integrando a comissão técnica da Inter de Milão — uma etapa que durou apenas cinco meses.
Após esse ciclo como assistente, o argentino partiu definitivamente para a carreira de treinador principal. Seu primeiro grande desafio foi justamente no Valencia, onde assumiu o comando técnico em julho de 2012. A experiência, porém, foi curta e se encerrou no fim daquele mesmo ano.
A partir daí, Pellegrino consolidou-se no mercado, acumulando passagens por uma série de clubes em diferentes países. Entre eles estão Estudiantes e Independiente, na Argentina; Alavés e Cádiz, na Espanha; o Southampton, na Inglaterra; o Leganés, também no futebol espanhol; além do Vélez Sarsfield e da Universidad de Chile.
Pellegrino chegou ao Lanús em dezembro de 2024. Desde então, ele soma 22 vitórias, 16 empates e 11 derrotas — aproveitamento de 55,8%.
Final da Copa Sul-Americana
Atlético e Lanús-ARG se enfrentam no próximo sábado (22), às 17h (horário de Brasília), no Defensores del Chaco, em Assunção.
Para chegar até a final, o
Já o Lanús terminou a fase de grupos na liderança do seu grupo e avançou para as oitavas de forma direta. Passou por Central Córdoba-ARG, Fluminense e Universidad do Chile-CHI até chegar à final da competição continental.