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Filipe Luís avalia empate e admite preocupação com o Flamengo na Libertadores

Com o resultado na Argentina, Rubro-Negro segue fora da zona de classificação para o mata-mata da Copa

Filipe Luís durante a partida entre Flamengo e Central Córdoba

No empate em 1 a 1 com o Central Córdoba, na Argentina nesta quarta (7), Filipe Luís viu um Flamengo que não esteve no seu “melhor nível”. Após a partida em Santiago del Estero, pela quarta rodada do Grupo C da Libertadores, o treinador avaliou o confronto e admitiu preocupação com a situação da equipe na chave.

“Os erros técnicos nos levam a perder a bola e temos que correr atrás da bola. E, na verdade, nós temos um time que está feito para ter a bola. E o grande forte do nosso time, a grande força desse Flamengo, são jogadores que não perdem a bola, que gostam de ficar com bola e com o volume criam chances e essa imposição sobre o adversário assinou. Hoje perdemos muita bola, como eu repito, tivemos muitos erros técnicos e principalmente não conseguimos”, iniciou Filipe Luís.

“Fisicamente não estávamos com o nosso melhor, não sei, não conseguimos simplesmente tirar o tempo do adversário, eles conseguiram fazer as dinâmicas de ataque, tem dois pontas muito rápidos, nos empurraram para trás com lançamentos em profundidade e cruzamentos”, completou o treinador.

O time de Filipe Luís abriu o placar no início do primeiro tempo em Santiago del Estero, com um golaço de Arrascaeta. Os argentinos empataram na segunda etapa, com Verón.

A situação do Grupo C

Com o encerramento da quarta rodada, a LDU lidera a chave com oito pontos, superando o Central Córdoba, também com oito, no saldo de gols: 3 a 2. Veja a tabela!

O Flamengo é o terceiro lugar, com cinco pontos. O Deportivo Táchira não somou pontos e é o lanterna, sem chances de classificação. Confira a classificação de todos grupos Libertadores!

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O técnico admitiu preocupação com a situação do Flamengo na chave, mas reforçou que depende apenas da sua equipe garantir a classificação para as oitavas de final da Copa.

“Claro que me preocupa. Nós estamos nessa situação porque nós mesmos nos colocamos nessa situação. E só depende da gente para poder sair. Então, o que está ao nosso alcance é ganhar os dois jogos em casa, fazer o maior número de saldo possível, porque podemos depender de uma combinação de resultados, dependendo do que aconteça. Então, o que está ao nosso alcance hoje é ganhar os próximos dois jogos em casa para poder passar nessa fase de grupos. E a realidade é que não tem está sendo da forma como a gente esperava”, afirmou.

De volta ao Brasileirão

O time de Filipe Luís terá a chance de garantir a classificação para as oitavas de final no Maracanã, onde enfrentará a LDU e o Deportivo Táchira nas rodadas finais.

O próximo compromisso, de todo modo, é pelo Campeonato Brasileiro. Neste sábado (10), às 21h (de Brasília), o Rubro-Negro recebe o Bahia. Veja a tabela da Série A!

Confira, abaixo, outras respostas de Filipe Luís, técnico do Flamengo:

Danilo no lugar de Léo Ortiz
“O Danilo foi uma escolha. Eu tenho três zagueiros de Seleção Brasileira no meu ver. Hoje, pelo plano de jogo entendi que era melhor ter um canhoto do lado esquerdo para sair da pressão. E o Danilo, é claro que um jogador desse calibre eu vou dar minutos porque eles batem na porta. O Danilo sempre que jogou tem jogado bem, é um líder muito importante pra mim. E comigo é assim, se esperar, eles recebem uma oportunidade no jogo mais difícil da temporada. E eu sei que eu posso contar com ele, tanto é que rendeu da forma como eu esperava.”

Substituição de Pedro por Juninho
“O Pedro não vinha fazendo um bom jogo, nem fisicamente, nem tecnicamente, como toda a equipe, tecnicamente, ele estava abaixo. E fisicamente eu sentia que ele não estava com a força necessária para poder pressionar, para poder atacar os espaços, porque eles estavam com a linha alta. E decidi pelo Juninho no intervalo. O Pedro tem muito que entender que vem de sete meses parado e essa sequência ele vai sentir um pouco.”

Matheus Gonçalves não ter entrado
“Foi uma escolha, né? Eu já falei várias vezes, eu não joguei com o ponta aberto, e a troca minha foi pelo Luiz Araújo. Eu optei pelo Luiz Araújo por dentro e abrir o corredor para o Wesley, e depois para o Varela. O Matheus, no meu modo de ver nesse jogo, o Bruno estava na esquerda, o Arrasca na frente, mas eu não senti o momento de colocar ele, nem o Michael e nem outros jogadores que ficaram sem entrar.”

Análise do jogo
“Como a gente não conseguiu dominar o território, eles dominaram. E, por volume e por número de cruzamentos, um erro foi fatal. Não analisei ainda o gol, mas depois de tantos lançamentos e cruzamentos que a defesa esteve bem, uma não. Não digo que a defesa oscilou, mas que a equipe oscilou. Na fase defensiva os 11 jogadores, como um bloco, não conseguiram pressionar ou subir a pressão da forma que deveríamos e acabaram sofrendo. Então agora, voltar ao trilho o mais rápido possível para poder corrigir esses detalhes, treinar para a gente poder ajustar e fazer um grande jogo contra o Bahia no final de semana.”

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.