Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz se posicionou sobre as denúncias feitas por John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, a respeito da manipulação de resultados no futebol brasileiro. O dirigente rubro-negro foi firme, pedindo “punição exemplar” caso o dirigente alvinegro não apresente provas.
“Quando você toca nesse assunto, você tem que falar com provas contundentes, claras. Se não, você coloca em xeque quem ganhou as competições, quem cobre as competições. Todo mundo. É ruim para todos que trabalham no esporte. É muito sério. Quando há denúncias como essa, é preciso apresentar junto com as provas”, comentou o vice-presidente de futebol do Flamengo.
Quem não consegue apresentar as provas, deveria ter punição exemplar. Muito mais do que, às vezes em um jogo, reclamar do juiz. Eu também faço isso, fala alguma coisa que não deveria para o juiz, mas é o momento do jogo. Não em questão de um negócio muito maior, orquestrado, em relação ao que se diz por aí até o momento, que não tem prova absolutamente nenhuma”, concluiu Braz na festa de encerramento do Campeonato Carioca.
A 1ª Comissão Disciplinar do STJD julgará John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, no dia 15 de abril, às 13h. O empresário norte-americano foi denunciado em dois artigos do Código Brasileira de Justiça Desportiva após não apresentar ao Tribunal as provas que afirma ter comprovando corrupção na arbitragem brasileira.
A denúncia aconteceu após entrevista de
Em 9 de março, John Textor publicou um vídeo em seu site no qual reforça que recebeu um áudio que foi “validado e autenticado”. Segundo o proprietário da SAF do Botafogo, a partida em questão foi de uma “divisão menor”, que não envolve o Botafogo ou a disputa do Campeonato Brasileiro de 2023.
A defesa do norte-americano afirma que o despacho “impõe uma ilegal exibição de documentos” por parte de John Textor, que declarou estar “reunindo evidências para, em cerca de 30 dias, prestar maiores esclarecimentos aos torcedores” do Botafogo. Além disso, a defesa alega que a investigação não é da competência do STJD
Em entrevista em 3 de abril, no Estádio Nilton Santos,
Os documentos e vídeos citados por Textor, de acordo com o dirigente, provam que jogadores manipularam resultados no futebol brasileiro nos últimos anos.
A Polícia Civil está investigando o caso junto ao Ministério Público. Em 2023,