Livre no mercado e cotado pelo
Cortado do jogo contra o Vasco, em 27 de abril, por posturas internas reprovadas pela direção e pelo técnico Leonardo Jardim, o jogador foi liberado de treinos e chegou a um acordo para rescindir o vínculo que ia até dezembro de 2027.
Mesmo sendo o suposto causador do mal-estar na Toca, Dudu receberá uma quantia de aproximadamente
Relembre, a seguir, outros casos de jogadores que deixaram o clube por rompimentos, impasses na Justiça, dívidas, atos de indisciplina e tretas mal resolvidas.
2022 - Vitor Roque (atacante)
Em abril de 2022, o Athletico Paranaense, que tinha o futebol comandado por Alexandre Mattos, pagou R$ 24 milhões em juízo pela multa rescisória do atacante Vitor Roque com o Cruzeiro.
À época, a jovem promessa tinha apenas 17 anos.
A saída foi resultado de uma longa divergência pela renovação de contrato do atacante entre a direção da SAF do Cruzeiro, então dirigida por Ronaldo Nazário, e o empresário André Cury.
2020 - Pedro Bicalho (volante)
Em novembro de 2020, o Cruzeiro rescindiu o contrato com o volante Pedro Bicalho, então com 19 anos, por problemas disciplinares.
Segundo a direção, o jogador teria cometido ato grave de indisciplina depois da derrota por 2 a 1 para a Chapecoense, em Chapecó (SC), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro Sub-20.
2020 - Orejuela (lateral-direito)
Comprado pelo Cruzeiro em 2019, o lateral-direito colombiano Luis Orejuela se recusou a jogar a Série B em 2020 e foi emprestado ao Grêmio.
Em 2021, o lateral foi vendido ao São Paulo.
2020 - Éderson (volante)
Em janeiro de 2020, Éderson retirou uma ação contra o Cruzeiro na Justiça e assinou uma rescisão contratual. Rebaixado em 2019, o meio-campista se transferiu para o Corinthians logo após deixar a Toca.
2020 - Rafael (goleiro)
Formado na base do Cruzeiro, o goleiro Rafael acionou o clube na Justiça do Trabalho em janeiro de 2020, logo após o rebaixamento de dezembro de 2019, para se desvincular e seguir sua carreira.
O vínculo foi rescindido em fevereiro de 2020. Um mês depois, Rafael assinou com o rival Atlético.
2020 - Fred (atacante)
Também rebaixado com o Cruzeiro em 2019, o atacante Fred acionou a Justiça do Trabalho no começo de 2020 para rescindir o seu contrato com o clube e receber uma indenização de R$ 30 milhões. Em junho daquele ano, o atacante ficou livre e voltou ao Fluminense, onde já era ídolo histórico.
2020 - Dedé (zagueiro)
Rebaixado com o Cruzeiro em 2019, Dedé entrou na Justiça contra o clube para receber valores previstos em contrato. Em julho de 2021, uma decisão judicial o deixou livre para acertar com outro clube.
2019 - Thiago Neves (meia)
Um dos principais personagens do rebaixamento do Cruzeiro, em 2019, o meia Thiago Neves acionou o clube na Justiça em dezembro daquele ano, pediu a rescisão contratual e R$ 16 milhões de indenização.
Thiago Neves era ídolo da torcida, mas teve problemas disciplinares na temporada 2019. Num famoso áudio vazado, pediu ao então interventor Zezé Perrella para pagar os “bichos” ao elenco. No jogo seguinte, perdeu pênalti no jogo contra o CSA, no Mineirão, e passou a ser rejeitado pela torcida pela displicência e pelo mau comportamento.
Ao deixar o Cruzeiro, Neves acertou um contrato para defender o Atlético, que tinha o futebol comandado por Alexandre Mattos. O acordo acabou rompido após rejeição dos torcedores atleticanos.
2019 - Arrascaeta (meia)
Em janeiro de 2019, Arrascaeta foi orientado pelo empresário Daniel Fonseca a não se apresentar ao Cruzeiro na pré-temporada, uma vez que tinha proposta do Flamengo. O meia uruguaio descumpriu as ordens do clube, deixou Belo Horizonte e retornou ao Uruguai para aguardar o fim do imbróglio.
Depois de cinco dias de negociações, Arrascaeta acabou vendido pelo Cruzeiro ao Flamengo por 18 milhões de euros, contra a vontade do clube mineiro.
2019 - Bruno Silva (volante)
Contratado por R$ 5 milhões pela gestão de Wagner Pires de Sá e Itair Machado no Cruzeiro, o volante Bruno Silva teve o contrato rompido unilateralmente pelo clube no fim de 2019.
Em 2020, o Cruzeiro foi condenado por não cumprir condições do acordo rescisório com o meio-campista.
2016 - Riascos (atacante)
Em setembro de 2016, o atacante colombiano conseguiu uma decisão da Justiça para se desvincular do Cruzeiro e defender outro clube.
O jogador viveu imbróglio judicial com o Cruzeiro após ser afastado por causa de uma declaração polêmica depois da para o Fluminense.
2014 - Ernesto Farías (atacante)
O atacante El Tecla Farías chegou ao Cruzeiro em 2010, envolvido na negociação de venda do zagueiro Maicon com o Porto, de Portugal. Em 2011, o jogador passou a treinar à parte por divergências com a direção e ficou afastado até fevereiro de 2012.
Depois de empréstimo ao Independiente-ARG, o argentino voltou ao Cruzeiro em 2013 e preferiu seguir afastado até o fim do contrato, em 2014. O jogador tinha salário de US$ 100 mil mensais.
2010 - Leonardo Silva (zagueiro)
Então capitão e líder do grupo do Cruzeiro, Leonardo Silva sofreu lesão no ligamento cruzado do joelho direito em junho de 2010.
Depois de sete meses de recuperação na Toca, o defensor recusou uma proposta de renovação para fechar com o Atlético em janeiro de 2011.
2007 - Élson (meia)
Polêmico, Élson foi afastado pelo técnico Paulo Autuori por problemas disciplinares e por abusar das noitadas. No grupo, foi apontado como ‘dedo duro’ por ter deletado outros jogadores que também o acompanhavam na noite de Belo Horizonte.
2006 - Léo Silva (volante)
Em maio de 2006, Léo Silva abandonou os treinos do Cruzeiro por ter recebido proposta superior de outro clube. O volante pediu rescisão indireta, mas perdeu várias batalhas contra o clube na Justiça e teve que voltar à Toca. Nos anos seguintes da carreira, o meio-campista defendeu Botafogo, Portuguesa e fez sucesso no futebol japonês.
2004 - Rivaldo (meia)
Em fevereiro de 2004, dois meses após ser contratado, Rivaldo decidiu deixar o Cruzeiro de forma repentina após a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo, responsável por indicá-lo.
O craque fez apenas dois gols em 11 jogos pelo clube e encerrou sua passagem pela Toca da Raposa II de forma decepcionante.
2001 - Edmundo (atacante)
Contratado pelo Cruzeiro em 2001, Edmundo deixou o clube após o polêmico pênalti perdido contra o Vasco, em São Januário, em 3 de outubro daquele ano. O goleiro Hélton defendeu a cobrança após conversar com o atacante cruzeirense.
Então presidente, Zezé Perrella entendeu que a perda foi proposital e rescindiu o contrato com Edmundo. O Animal fez seis gols em 15 jogos com a camisa celeste.
”Foi displicência, não foi de propósito. Eu estava triste porque tinha ficado no banco pela primeira vez na minha carreira. E tudo por causa de um mal entendido. A imprensa de Minas me perguntou se eu preferia o Luxemburgo ou o Marco Aurélio. Respondi Luxemburgo. O Marco Aurélio foi contratado e me colocou no banco. O Vasco já vencia por 3 a 0 o jogo e eu bati com displicência. Só quem se prejudicou fui eu”, disse Edmundo à Rádio Tupi.
2001 - Rincón (volante)
Logo depois de rescindir com Edmundo, em outubro, o Cruzeiro rompeu o contrato com o volante colombiano Freddy Rincón em novembro de 2001. O jogador teve problemas de relacionamento com o técnico Marco Aurélio Moreira e foi afastado pela diretoria.
O craque colombiano jogou 22 partidas pelo Cruzeiro e marcou apenas um gol. Com salário de US$ 100 mil à época, ele era um dos jogadores mais bem pagos do Brasil.
1998 - Dida (goleiro)
Ídolo histórico e multicampeão pelo Cruzeiro, Dida deixou o Cruzeiro em 1999 após uma divergência com o então presidente Zezé Perrella quanto à renovação contratual. Sem acordo, Dida recorreu à Justiça para ter o passe livre e jogar no exterior. No fim, teve os direitos adquiridos pelo Milan da Itália por US$ 3 milhões.