Por que o apelido do técnico do Cruzeiro é Pepa? Confira

Segundo português a comandar o Cruzeiro, Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, o Pepa, foi o nome escolhido pela diretoria para substituir o uruguaio Paulo Pezzolano.

Pepa tem 42 anos e nasceu em Torres Novas. Considerado um dos grandes nomes da nova geração de técnicos portugueses, ele estava sem trabalhar desde janeiro, quando deixou o Al Tai, da Arábia Saudita.

Novo comandante da Raposa, Pedro Miguel recebeu o apelido de Pepa na infância. A justificativa foi a preferência pelo refrigerante Pepsi quando ainda era criança.

Carreira como jogador

Revelado como jogador pelo Benfica, Pepa estreou como profissional na temporada 1998/99, mas não teve carreira longa. Além das Águias, ele defendeu clubes de menor expressão, como Varzim, Paços de Ferreira e Olhanense, todos em Portugal, e jogou uma temporada emprestado ao Lierse, da Bélgica.

Chuteira pela gravata

Em 2007, o então atacante encerrou a carreira como jogador, e trocou as chuteiras pelo terno e gravata para ser técnico.

A primeira experiência como profissional foi em 2013/14, no Sanjoanense-POR, onde treinou por duas temporadas. Na sequência, trabalhou em cinco outros clubes portugueses: Feirense, Moreirense, Tondela, Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães.

No começo da temporada 2022/23, Pepa acertou com o Al Tai, da Arábia Saudita, mas fez apenas 16 jogos no time, com seis vitórias. Pela primeira vez, ele desembarca no Brasil para comandar um clube.

Gringos no Cruzeiro

Pepa chega como o segundo técnico português na história do Cruzeiro. O pioneiro foi Paulo Bento, que ocupou o cargo entre maio e julho de 2016. Para além de Portugal, ele é o 5º estrangeiro no comando da Raposa – antes de Pepa, Paulo Pezzolano, Paulo Bento, Ricardo Diéz, Filpo Núñez foram treinadores do clube.

O técnico português trouxe quatro profissionais para compor a comissão técnica celeste, e considerando os 20 clubes da Série A do Brasileirão 2023, o Cruzeiro passa a ser o 8º com um técnico de Portugal.