Uma vitória para encaminhar a classificação às oitavas de final da
Com três vitórias, em três jogos disputados, o Alvinegro chegou aos nove pontos e manteve os 100% de aproveitamento. O Aurinegro, por sua vez, caiu uma posição na tabela do Grupo G. Com o empate em 1 a 1 entre Caracas-VEN e Rosario, o time argentino chegou aos quatro pontos e assumiu a vice-liderança.
Fato inédito com Milito
Pela primeira vez, o técnico Gabriel Milito repetiu uma escalação desde que chegou ao Atlético, no fim de março. Para encarar os uruguaios, ele utilizou os mesmos onze que iniciaram o clássico com o Cruzeiro, disputado no sábado (20), pela terceira rodada do
Atlético com o domínio
O time uruguaio até ensaiou pressionar os donos da casa no início da partida. Mas logo os comandados de Milito tomaram conta das ações e partiram ao ataque.
Com boas triangulações, o setor ofensivo mostrou serviço. Seguro, o defensivo também.
Gol do Galo
Aos 15 minutos, quando o Atlético já ensaiava abrir o marcador, Scarpa aproveitou passe na grande área e só teve o trabalho de estufar a rede de Amores, goleiro do Peñarol. Foi o quarto gol do camisa 6 pelo Alvinegro.
Vacilo da defesa e 2 a 0
Dez minutos depois, a defesa do Peñarol protagonizou cena pitoresca. Num erro na saída de bola, Paulinho ficou sozinho para marcar o sétimo dele na temporada e o segundo do Galo na partida. Foi o 11º tento dele em edições de Libertadores. Com isso, se tornou, ao lado de Jô, o vice-artilheiro do Alvinegro na competição. Hulk, com 15, é o goleador máximo.
Pressão no segundo tempo
Logo na volta do intervalo, o Atlético seguiu pressionando e com intensidade. Aos 5 minutos, Paulinho cabeceou bem, mas o goleiro uruguaio evitou o terceiro gol.
Dois minutos depois, foi a vez de Zaracho, num chutaço, acertar o travessão e levantar o torcedor nas cadeiras da Arena.
Scarpa de novo
Aos 11 minutos, Scarpa deixou mais um. Num chute cruzado, do lado direito do ataque, não deu chances ao arqueiro adversário, anotou o segundo dele na partida, o terceiro do Galo.
Peñarol assusta
A equipe uruguaia pouco chegava ao ataque, mas conseguiu ser eficiente nas chegadas ofensivas. Aos 14 minutos, Maxi Olivera aproveitou cruzamento na área e marcou pela primeira vez para os visitantes. Aos 23, Arana tentou cortar cruzamento rasteiro, mas o chute bateu em Maxi Silvera e morreu no fundo das redes.
Confusão na arquibancada
Jogo tenso
A partir daí, o jogo ficou mais físico. Os jogadores reclamavam bastante a cada marcação da arbitragem dentro do campo. O árbitro Andrés Rojas passou a distribuir cartões amarelos.
Atlético 3 x 2 Peñarol-URU
Atlético
Everson; Renzo Saravia, Jemerson, Rodrigo Battaglia e Guilherme Arana; Otávio e Alan Franco; Gustavo Scarpa (Igor Rabello), Matías Zaracho e Paulinho; Hulk. Técnico: Gabriel Milito.
Penãrol
De Amores; Milans (Byron Castillo), Méndez, Rodriguez e Olivera; García (Matheus Babi), Darias (Léo Coelho), Hernández (Diego Sosa), Sequeira (Gastón Ramírez), Fernández e Silvera. Técnico: Diego Aguirre.
Gols: Gustavo Scarpa, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Paulinho, aos 25, para o Atlético; Scarpa, para o Atlético, aos 11 minutos do segundo tempo; Aos 14, Maxi Oliveira, e aos 23, Silvera, para o Peñarol.
Cartões amarelos: Saravia, Jemerson, Otávio e Alan Franco (CAM); Maxi Olivera (PEÑ);
Motivo: 3ª rodada do Grupo G da Copa Libertadores;
Data: 23/04/2024;
Local: Arena MRV, em Belo Horizonte;
Horário: 21h (de Brasília);
Arbitragem: Andrés Rojas, auxiliado por Alexander Guzmán e Jhon Gallego (todos colombianos);
VAR: Carlos Oribe (Equador);
Público: 34.279 torcedores;
Renda: R$ 2.104.458,81;