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Emboscada da Mancha Alviverde contra integrantes da Máfia Azul completa 1 ano

Ainda há 18 palmeirenses foragidos suspeitos de participação no crime, que terminou com um cruzeirense morto e 15 feridos

Mancha Alviverde em emboscada à Máfia Azul

A emboscada realizada pela torcida organizada do Palmeiras Mancha Alviverde contra integrantes da Máfia Azul, do Cruzeiro, completou um ano nesta segunda-feira (27). O caso ocorreu na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, e terminou com a morte do cruzeirense José Victor Miranda e mais 15 feridos.

Ao todo, são 42 integrantes da Mancha Alviverde réus na Justiça pelos crimes cometidos em 27 de outubro de 2024. A Polícia Civil ainda procura por 18 palmeirenses acusados de participar da ação.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, os palmeirenses utilizaram paus, pedras, bolas de bilhar, pregos e rojões para atacar ônibus de membros da Máfia Azul. Além disso, os veículos foram incendiados e os cruzeirenses acabaram agredidos.

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Havia uma rixa entre as duas torcidas por causa de outras brigas. Os próprios torcedores palmeirenses filmaram a ação e postaram as imagens nas redes sociais, o que ajudou o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na identificação dos agressores.

Os crimes

Os palmeirenses respondem pelo homicídio do cruzeirense de José Victor Miranda e 15 tentativas de assassinato diante de outros torcedores da Máfia Azul. Os integrantes da Mancha Alviverde também são acusados por incêndio e tumulto esportivo.

Dos identificados, 20 deles vão a júri popular pelos crimes, porém, ainda não há data do julgamento, que ainda será marcada pela Justiça.

Mais 22 palmeirenses também são réus pelos mesmos crimes. Mas como o processo contra eles foi desmembrado, a Justiça fará audiências em dezembro para decidir se também os levará a júri.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.