Uma carga de grama sintética ‘premium’ foi roubada em um galpão na Zona Sul de São Paulo, na noite do dia 22 de dezembro (domingo), às vésperas do Natal. A carga, avaliada em mais de R$ 1 milhão, foi retirada do local onde estava armazenada em três caminhões.
A grama sintética furtada pertence à empresa Soccer Grass, responsável pelo gramado do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. E conhecida no mercado por fornecer serviços, dentre outros grandes clubes brasileiros, para Corinthians, São Paulo, e Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Conforme relatado pelo dono da empresa, pelo menos 80 rolos de grama sintética foram furtados.
“O furto aconteceu no domingo (22), até agora nada da carga, nada de nada. Entraram lá com três caminhões, por volta de 11 horas da noite, e ficaram até duas horas da manhã, levando tudo”, contou à Itatiaia o dono da empresa, Alessandro Oliveira.
De acordo com o proprietário da Soccer Grass, os ladrões sabiam o que estavam fazendo.
“Eles desligaram o sistema de segurança, quebraram tudo, tiraram câmaras, tiraram o DVR. Os caras já tinham bastante informação. Com certeza alguém passou essas informações pra eles”, explicou.
O prejuízo ainda está sendo calculado por Alessandro, que afirma que o valor ultrapassará R$ 1 milhão.
“Prejuízo de mais de um milhão. Estamos contabilizando, porque tem variação de dólar, uma série de coisas, né? Não conseguimos contabilizar ainda a quantidade certa que levaram, né, a gente contou por alto lá uns 80 rolos. Cada rolo tem em média 100 metros. É um prejuízo significativo aí”, lamentou.
Ainda de acordo com Alessandro, a Polícia de São Paulo está em busca da carga.
Alessandro afirma também que a polícia tem pistas preliminares sobre a localização dos possíveis responsáveis pelo roubo. Entretanto, nenhum órgão de segurança passou mais detalhes sobre o furto.
“É um produto muito específico, né? A gente nunca imaginou que alguém poderia querer roubar um material desse. Onde vão colocar isso aí? Se colocar em algum lugar, a gente consegue identificar se é nosso, porque tem características bem específicas”, comentou.
“Então, é isso, agora vamos esperar, né, eu acredito que mais cedo ou mais tarde, se não tirarem fora do Brasil, aqui dentro do Brasil, pode ser que a gente consiga localizar”, completou.