Após derrota para o Fortaleza na última quarta-feira (21), o torcedor do Cruzeiro ligou o alerta quanto aos contra-ataques sofridos pelo time, que culminou em gol do time visitante. Adversário deste sábado (22), o São Paulo, por outro lado, passou a usar do contra-ataque como arma.
Entre Copa do Brasil e Brasileirão, o Cruzeiro, hoje comandado pelo português Pepa, permitiu nos 15 jogos que disputou 14 contra-ataques, tendo 13 desses terminados em finalização. Se "água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”, o primeiro gol sofrido pelo clube na transição aconteceu justamente contra o Fortaleza.
Os números, extraídos da plataforma Opta, endossam a dificuldade do Cruzeiro contra times que marcam em linha baixa e usam do jogo em transição como arma ofensiva. O caso, do São Paulo, adversário deste final de semana, é daqueles times que gostam de explorar a transição.
O Tricolor, nos 15 jogos que fez de Copa do Brasil e Libertadores, teve nove contra-ataques, com sete finalizações e dois gols marcados desta maneira. Contra o Athletico, em casa, na última quarta-feira (21), Luciano virou a partida em jogada que se encaixa na descrição.
Apesar do alerta ligado entre os mineiros, o desempenho do Tricolor como visitante, o segundo pior da Série A em 2023, serve de “alívio” para o confronto pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo está marcado para o Independência, às 21h (de Brasília), neste sábado (24).