A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Minas Arena recebeu 26 assinaturas a favor da instauração. Nesta sexta-feira (31), foi confirmada a 26ª assinatura favorável à investigação dos contratos celebrados entre o Governo de Minas e a empresa responsável pela administração do Mineirão.
Até essa quinta (30), eram 24 assinaturas a favor da CPI. Os 26 nomes representam um terço da Assembleia Legislativa do Estado (ALMG), número mínimo necessário para o andamento do processo.
Desde 2015, deputados mineiros tentam a abertura da Comissão para investigar os contratos. Eles ainda pedem a criação de uma comissão para, “no prazo de 120 dias, apurar eventual dano ao erário pelo estipulado e pela execução do contrato de parceria público-privada (PPP) firmado entre o Estado e a empresa Minas Arena”.
Um dos pontos citados diz respeito, ainda, à cláusula do contrato que “traz elevadas contraprestações para o Estado e lucro constante para a parceira, independente da busca por soluções alternativas para gerar renda”.
A análise do contrato entre Minas Arena e Governo de Minas foi pedida por deputados em três oportunidades nos últimos anos. Em 2015 e 2017, houve tentativas de instalação da CPI, mas sem sucesso por falta de assinaturas. Em 2019, a comissão chegou a ser aberta, mas não progrediu por falta de acordo com o executivo estadual.
Atualização: após a publicação da reportagem, uma das assinaturas foi retirada. Com isso, a CPI não pode ser instaurada até que 26 parlamentares - um terço da Casa - sejam favoráveis.
Denúncia de ameaças a parlamentares
Também nessa quinta,
O deputado Alencar da Silveira Junior (PDT), presidente do América e um dos primeiros nomes a assinar o documento, fez duras críticas às diversas mensagens, afirmando nunca ter visto nada parecido em mais de 30 anos na vida pública.
Já nesta sexta,
“Diante de relatos referentes às graves ameaças sofridas por deputados estaduais, no exercício de suas atribuições, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais acionou as forças de segurança do Estado com o objetivo de garantir rigorosa apuração dos fatos e a identificação dos criminosos”, afirma trecho da nota.