Morreu nesta sexta-feira (6) o ex-atacante Gianluca Vialli, aos 58 anos, em decorrência de um tumor no pâncreas. O italiano lutava contra a doença desde 2017. Em 2020, ele chegou a dizer que estava curado, mas o câncer voltou a aparecer no ano seguinte.
Vialli foi um dos atacantes mais letais do futebol europeu nos anos 1990 e, recentemente, fazia parte da comissão técnica da seleção italiana, vencendo a Eurocopa de 2020. Ele se licenciou da Azzurra em dezembro devido ao câncer.
Além de representar a seleção da Itália na Eurocopa de 1988 e na Copa do Mundo de 1990, Vialli construiu uma carreira vitoriosa nos clubes por onde passou. Pela Sampdoria, foi campeão italiano (1991), tricampeão da Copa da Itália (1985, 1988 e 1989), venceu a Supercopa Italiana (1992), foi campeão da Recopa Europeia (1990) e vice-campeão da Champions, em 1992.
Na Juventus, conquistou a Série A (1995), a Copa da Itália (1995), a Supercopa Italiana (1996), a Copa da Uefa (1993) e a Liga dos Campeões (1996).
Antes de pendurar as chuteiras, transferiu-se para a Inglaterra, onde manteve o hábito de levantar troféus. No Chelsea, venceu a Copa da Inglaterra (1997), a Copa da Liga Inglesa (1998), a Recopa Europeia (1998) e a Supercopa Europeia (1999).
Os clubes que representou e a Federação Italiana de Futebol lamentaram, nesta sexta-feira (6), a morte de Vialli. “Estou profundamente triste. Esperava até o fim que ele conseguisse outro milagre, mas me conforta a certeza de que o que ele fez pelo futebol italiano e pela seleção italiana jamais será esquecido”, disse Gabriele Gravina, presidente da federação.
Todos os jogos da rodada do fim de semana do Campeonato Italiano terão um minuto de silêncio em homenagem a Vialli.
