(1954 – 1958 – 1962)
Craque com passagens marcantes por Botafogo e Fluminense em território nacional, Didi é um dos grandes personagens da história da Seleção Brasileira. Titular absoluto nas conquistas de 1958 e 1962, o meio-campista foi eleito pela Fifa o melhor jogador da Copa do Mundo disputada na Suécia, o primeiro título do país em mundiais.
Conhecido pela qualidade técnica e elegância dentro de campo, foi apelidado pelo cronista Nelson Rodrigues como “Príncipe Etíope”. Ele também ficou marcado por conta da batida “folha seca” na bola.
Antes de ajudar o Brasil a conquistar a taça mais importante do futebol mundial em 1958 e 1962, Didi disputou a Copa do Mundo de 1954, na Suíça. O meio-campista marcou gols contra México e Iugoslávia antes da eliminação nas quartas de final para o histórico time da Hungria de Kocsis e Puskas.
O jogador ainda passou pelo Real Madrid de Di Stéfano, mas não conseguiu ter o mesmo sucesso na Espanha.
Como treinador, Didi também marcou história em Copas do Mundo. Ele conseguiu classificar a seleção peruana para o torneio após 40 anos de ausência. Contando com a geração mais talentosa do país, com Teófilo Cubillas como craque, ele comandou o time peruano até as quartas de final em 1970, no México. A eliminação aconteceu justamente para o Brasil, por 4 a 2. Até hoje, o brasileiro é considerado ídolo no país sul-americano.