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Morre Leandro Abusado, dono de hit viral do tiktok, após contrair bactéria ‘comedora de carne’

Leandro Abusado morreu em decorrência de complicações causadas por uma bactéria que causa necrose nos tecidos

Leandro Abusado morreu nessa segunda-feira (28)

Leandro Rogério Pereira Gama, mais conhecido como Leandro Abusado, morreu aos 40 anos após contrair uma bactéria conhecida como “ comedora de carne”. A morte do artista, que se tornou viral no tiktok com o hit “Aqui no baile do Egito”, dos anos 2000, foi comunicada por sua equipe nas redes sociais nessa segunda-feira (28).

"É com profundo pesar que anunciamos o falecimento de nosso amigo Leandro, publicamente conhecido como ‘Leandro e as abusadas’. Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável”, diz a nota.

Leandro estava internado no Posto de Assistência Médica (PAM) de Irajá, no Rio de Janeiro, e sua equipe chegou a abrir uma vaquinha para custear seu tratamento.

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“Ele foi diagnosticado com a síndrome de Fournier, uma infecção rara e grave causada por uma bactéria que afeta a região genital e pode comprometer rapidamente a saúde do paciente. O tratamento adequado exige cuidados médicos especializados, além de medicamentos específicos e recursos como fraldas geriátricas para o seu bem-estar”, dizia a divulgação.

Causa da morte

Leandro morreu após complicações causadas pela síndrome de Fournier, uma infecção rara causada por uma bactéria que atinge áreas entre o ânus e órgãos genitais e causa necrose (morte) de tecidos. Por conta disso, a bactéria também é conhecida como “comedora de carne”.

Em março, o cantor relatou que apenas procurou ajuda médica semanas após os primeiros sintomas. “Minhas partes íntimas começaram a inchar, eu não sabia o que era. Fiquei convivendo com isso duas semanas, e na segunda vi que estava saindo um cheiro estranho”, comentou em vídeo postado nas redes sociais.

O tratamento precisa ser feito de forma imediata, visto que a bactéria pode se espalhar e acometer outras áreas do corpo. “A pele da região afetada muda de cor quando está gangrenada. Primeiro pode ficar roxo-avermelhada, depois passa para uma tonalidade cinza-azulada”, destaca o Hospital Albert Einstein.

A bactéria entra no organismo por meio de pequenos ferimentos na pele ou infecções.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.