O corpo da cantora Sol está sendo velado nesta segunda-feira (14), no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo. A despedida foi organizada por amigos e fãs que fizeram uma vaquinha para arrecadar fundos, visto que ela passava dificuldades financeiras.
O velório da cantora, que fez sucesso na década de 80, começou às 11h e, às 13h, o corpo será enterrado.
Vale lembrar que
A morte está sendo investigada pela Polícia Civil. À Itatiaia, a corporação disse, em nota, que “o proprietário do imóvel onde a vítima morava relatou que a encontrou sem vida dentro de casa.” Logo depois, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e confirmou a morte no local.
“Foram solicitados exames periciais ao IC e ao IML, e o caso, registrado como morte suspeita no 37º DP (Campo Limpo)”, destaca a polícia.
Quem foi Sol?
Nascida em Santa Catarina, Sandra do Valle Reis, mais conhecida como Sol, começou a carreira aos 7 anos. Ela era filha da atriz Jauma Aparecida do Vale Reis e do astrólogo Josebel Ribeiro Reis.
Aos 14 anos, fugiu para o Rio de Janeiro com o marido com a intenção de crescer como cantora. Aos 16, o single “Meu Gatinho (1981)” explodiu e alavancou sua carreira, o que a levou para programas de TV, como “Clube do Bolinha” e “Programa Silvio Santos”. Nesta época, ela era apontada como “rival” de Gretchen.
Sol chegou a ser formar em Direito, mas não seguiu carreira.
Nos anos 90, ela, que já estava separada, se mudou para o Japão, onde residiu por 10 anos e conheceu seu segundo marido. No entanto, após o fim do casamento, ela voltou a morar no Brasil, onde seguiu até então.
Depois, nos anos 2000, Sol sofreu um grave acidente de carro em Joinville, em Santa Catarina, e ficou 12 dias em coma. À época, o cantor Sérgio Reis custeou a transferência dela para São Paulo.
Desde 2016, a artista enfrentava dificuldades financeiras. À época, ela chegou a ser despejada do apartamento em que residia no Morumbi.
Em 2022, devido à biografia “Gretchen: Uma Biografia Quase Não Autorizada”, Sol entrou na Justiça contra a cantora e os autores Fábio Fabrício Fabretti e Gerson Couto. Ela alegou ter sido mencionada de forma pejorativa, citando, como exemplo, “Barbie put*”.
Mesmo longe da TV, Sol seguia se apresentando em eventos beneficentes.