O rapper carioca
“Minas é um lugar que inspira. Um dos lugares que eu sinto a mesma vibe do Rio de Janeiro é BH. Eu sinto uma energia parecida com a do carioca, eu gosto muito”.
BK trouxe à capital mineira as músicas do disco DLRE (Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer), um fenômeno nas plataformas digitais com 6,4 milhões de ouvintes por mês.
No novo trabalho, seu sexto álbum, BK mescla o hip hop com elementos de mpb e jazz, e traz samples com Djavan, Milton Nascimento, Evinha, Fat Family e Luciana Mello, entre outros.
Na plateia, fãs acompanhavam os versos rápidos de músicas como “Amém, Amém”, “Cacos de Vidro” e “Só Eu Sei”, que emplacaram nas redes sociais.
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BK aceita o papel de levar a música popular brasileira para uma nova geração e se surpreende por ter conseguido “furar a bolha”:
“É parecido com quando os Racionais apresentaram Cassiano pra gente. O sample tem esse poder de você entrar naquela história. A gente pode conectar com isso e apresentar pontos de vista diferentes do que o artista apresentou. O hip hop tem esse poder de samplear, é o novo, o underground e o que já existe há bastante tempo”, opina.
“Um dos meus maiores prazeres de fazer rap são esses cruzamentos de vários lugares. Minha inspiração é a cultura que eu vivo. O rap é um nicho, e ver essa música chegando a vários lugares, furando a bolha, e pescando pessoas para nosso movimento, só posso agradecer. A galera ouve no tiktok e canta no show. Esse é o ponto importante”, afirma BK.
Liniker
Quem fechou a noite do Sarará foi
“Me Ajude a Salvar os Domingos”, “Tudo” e uma atuação vocal impressionante em
“Veludo Marrom” mostram por que Liniker é uma das principais cantoras da música brasileira contemporânea.
O festival contou ainda com Kanalha, no palco principal, e com dois palcos laterais - um deles dedicado ao samba de Belo Horizonte.