Tony Ramos, de 76 anos, revelou que o vírus Epstein–Barr (EBV) causou
Ao relembrar episódio ocorrido em 16 de maio, Tony narra: “Não fujo dessa história... Eu já estava em cartaz com a peça ‘O que só sabemos juntos’ com Denise Fraga, minha querida, aqui no Teatro Tuca, em São Paulo. A vida corria normalmente e eu comecei a filmar nas folgas do teatro ‘A lista’, com a querida Lilia Cabral e que tem direção de José Alvarenga [...] Vai passar primeiro no cinema. O filme é um primor, um poema, uma delícia”, inicia.
“A rotina seguia e eu estava com dores de cabeça. Dois dias antes, eu comentei com Lidiane, minha mulher: ‘olha, vou tomar uma dipirona, algum analgésico”, acrescenta ele, que ressalta o perigo de se automedicar. “Achava até que era alguma coisa por causa da lombar. Já tinha acontecido...”, continua.
“No meu caso, não melhorava, eu espirrava doía, eu tossia e doía... Coisa chata”, recorda. Tony diz que, naquele dia, o carro da produção iria buscá-lo para gravar das 14h até à noite. E, enquanto aguardava o veículo, ele decidiu se deitar. “Tomei o analgésico, deitei na cama, o carro chegou... Isso tudo que eu vou te contar agora só sei depois”.
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Lidiane Barbosa, ao ver o que o marido não desceu, seguiu até o quarto e o encontrou desmaiado. “Ela me vê com o corpo pendendo para fora da cama e eu não reagia. A grande atitude dela... sabe? Papai do céu, né? Ela ligou pra minha clínica geral pelo facetime”.
A médica observou Tony e pediu para não mexer nele até a chegada da ambulância. Já no hospital, ele passou por exames de imagem e, imediatamente, foi encaminhado para o centro cirúrgico. “Não lembro de nada... essa narrativa veio depois”, disse ele, que soube da história pelos médicos e a esposa.
Em 48 horas, ele passou por duas cirurgias no cérebro, sendo a segunda ocorrida após ele ter tido uma convulsão. “Acordei, Lidiane falou: ‘tá tudo bem, o que aconteceu foi isso’. E eu: ‘como é que é?’ Ela me narrou a história, que parecia ficção, mas era real”.
Acordado, Tony relembra que
Epstein–Barr
Ao ser perguntado por Fabricio Battaglini sobre o que causou o hematoma subdural, Tony Ramos revelou. “Não bati, não cai, não quebrei. Não houve nada...”, disse.
Logo em seguida, Tony conta que passou por um exame onde se retira líquido da espinha e faz uma cultura. “Chegaram à conclusão de que eu tenho Epstein–Barr. É uma virose que todos nós temos do corpo, da catapora, mononucleose... por eu estar com a imunidade vulnerável, ele despertou e gerou isso”, disse.
Sobre os cuidados após o sangramento, Tony brinca: “Só não beber muito pra não cair duro e bêbado... tô brincando. Até parece que bebo desse jeito, mas eu gosto de vinho. Não tem nenhuma recomendação... Dr Paulo falou: ‘toque a vida’.”
Em dezembro do ano passado,