De um lado, Isabel Veloso, de 18 anos, que enfrenta um câncer em estágio terminal. Do outro, a mineira Carolina Arruda, de 27 anos, que convive desde 2017 com a “pior dor do mundo”. Apesar das diferentes doenças, ambas sofrem ataques nas redes sociais por continuarem vivas - uma por vencer o “prazo de vida” dos médicos e outra por desistir da eutanásia, respectivamente.
Isabel Veloso comparou as críticas que tem recebido por ter passado dos últimos seis meses de vida previstos pelos médicos com os de Carolina por desistir da eutanásia após encontrar um tratamento para sua dor.
“Agora que chegaram os seis meses, o que mais mandam mensagem para mim é: ‘Ai Isabel, já deu seis meses, você não vai morrer logo?’. Tá igual aquela polêmica daquela menina que fez uma vaquinha para fazer eutanásia e ela descobriu um tratamento do nervo dela e a galera está caindo em cima porque decidiu ficar viva”, disparou Isabel.
Ela lamentou o ponto que a sociedade chegou. “Quando eu vi isso e comecei a ler os comentários sobre mim também... Eu achava que eram só comigo até então, mas depois que eu vi o que estão fazendo com a menina... Cara, a humanidade está insuportável. Eu me senti um pouco acolhida, mas me senti incrédula”, ressaltou.
Diagnóstico Isabel Veloso
Isabel Veloso foi diagnosticada com
Desde então, Isabel recebe
Diagnóstico Carolina Arruda
Arruda, que tem uma condição conhecida como neuralgia do trigêmeo, estava
Devido ao quadro frequente de dor intensa, Carolina Arruda, chegou a criar uma
Contudo, com a repercussão do caso, vários especialistas entraram em contato com Arruda para propor novas alternativas de tratamentos e o médico Carlos Marcelo, da Santa Casa de Alfenas, foi um deles.