O
“Sinto muito pela saída deles”, inicia o texto. “Não cabe a mim julgá-los ou questionar a decisão dos mesmos, no entanto, é necessário esclarecer que estes coordenadores estavam divulgando a abertura e fazendo inscrições para os concursos estaduais sem qualquer permissão da Miss Universe Organization”, destaca.
Segundo Gerson, em nenhum momento ele foi procurado pelos coordenadores. “Sempre é bom lembrar que para que eu fosse nomeado Diretor Nacional passei pelo mesmo processo de avaliação de qualquer outro concorrente, inclusive de outros países, portanto, tenho todos os atributos e qualidades necessárias para o cargo que fui escolhido”, continua.
“Nossa legislação é clara ao vedar a utilização de uma marca sem autorização do seu proprietário, no caso a Miss Universe Organization, sendo que até a data de nomeação do novo diretor ninguém no Brasil possui autorização para uso de referida marca”, segue o comunicado.
Gerson afirma que sua gestão iniciou no dia 17 de abril deste ano e, por isso, não deve “qualquer explicação sobre as ações destes coordenadores antes desta data”.
“Já recebi nos últimos dias e-mails de pessoas interessadas nos Estados em questão e estou avaliando cada um deles com muito cuidado, para que possamos manter o nível e grandiosidade que o concurso Miss Universe Organization merece”, explica.
Gerson afirma também que o Miss Universe está “ciente de todo o ocorrido” e “tem conhecimento de todas as postagens e vídeos que foram divulgados”. O comunicado finaliza: “Desejo boa sorte a todos eles e certamente teremos pessoas qualificadas para subtituí-los”.
Entenda a polêmica
Dez coordenadores estaduais do
Miss Brasil 2017, Monalysa Alcântara, era coordenadora do concurso no Piauí. Além dela, também abdicaram de seus cargos: Miro Sampaio (Amazonas), Guilhermino Benevides (Ceará), Eder Ignácio (São Paulo), George Azevedo (Rio Grande do Norte e Paraíba), Paulo Silas (Roraima), Luiz Plínio (Sergipe), Eleticia Dias (Rondônia) e Ana Meyre (Acre). O motivo é que eles não aprovam a escolha da nova gestão da franquia no país.
O comunicado diz que os responsáveis pelos “certames estaduais” estão “surpresos” e “preocupados” com a nova organização e, por isso, em decisão conjunta, optaram por “renunciar aos cargos de franqueados estaduais do certame nacional”.
O texto finaliza: “A saída se dá em total discordância e repúdio ao histórico e posicionamento profissional do novo franqueado. Ao longo de sua trajetória no mundo miss, o atual proprietário demonstrou uma série de atitudes que contrariam os valores e princípios defendidos pelos coordenadores”.
Vale lembrar que
Os novos coordenadores serão divulgados no dia 3 de maio. O Miss Universo Brasil 2024 será realizado entre os dias 22 e 27 de setembro, em São Paulo. Por outro lado, o Miss Universo ocorre no fim do ano, no México.