A ex-atriz de conteúdos adultos Mia Khalifa, de 30 anos, perdeu contratos após manifestar à Palestina e criticar as políticas de Israel em relação ao povo palestino. As empresas Playboy e Red Light Holland informaram através de comunicados que romperam os contratos com a influenciadora.
Desde sábado (6), Mia Khalifa vem fazendo comentários em que afirma que a Palestina está sendo liberta de um regime de Apartheid imposto por Israel. “Se você consegue olhar para a situação na Palestina e não estar do lado dos palestinos, então você está do lado errado do apartheid e a história irá mostrar isso com o tempo”, afirmou no domingo (7).
Ao ser criticada por empresários e ficar ciente sobre os rompimentos dos contratos, Mia Khalifa se pronunciou. “Eu falaria que apoiar a Palestina tem feito eu perder oportunidades de trabalho, mas eu estou mais brava comigo mesmo por não checar se eu estaria ou não fazendo negócios com sionistas. A culpa é minha”, escreveu quando o CEO da Red Light Holland, Todd Shapiro, afirmou nas redes sociais que ela estava demitida.
O empresário teceu críticas a Khalifa e afirmou que a ex-atriz deveria evoluir e se tornar um ser humano melhor."O fato de você tolerar a morte, a violação, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar a sua ignorância. Precisamos que os humanos se unam, especialmente perante a tragédia. Rezo para que se torne uma pessoa melhor. No entanto, parece que já está tarde para você", afirmou Shapiro.
Em resposta ao comentário do empresário, a ex-atriz não recuou seu em posicionamento a favor da Palestina. “Eu só quero ter certeza de que há imagens em 4k do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre para a qual foram forçados a sair de suas casas e para que tenhamos boas opções para os livros de história que escrevem sobre como eles se libertaram do apartheid. Por favor, preocupe-se com a sua pequena e triste empresa sem direção e propósito antes de pronunciar meu nome novamente. Eu estou com todas as pessoas que lutam contra a opressão, agora e sempre, faça sua pesquisa antes de implorar pelo meu investimento em seu pequeno projeto, eu sou do LÍBANO, você está louco por esperar que eu esteja do lado do colonialismo, seu maldito esquisito”, afirmou.
Já a playboy, em um comunicado, repreendeu os comentários feitos por Mia Khalifa. “Nos últimos dias, Mia fez comentários repugnantes e repreensíveis celebrando os ataques do Hamas a Israel e o assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes”, disse a nota.
“Na Playboy, incentivamos a liberdade de expressão e o debate político construtivo, mas temos uma política de tolerância zero para o discurso de ódio. Esperamos que Mia entenda que suas palavras e ações têm consequências. Incluímos abaixo a carta que compartilhamos com Mia”, finalizou o comunicado da empresa.
(Sob supervisão de Enzo Menezes)