Jair Renan Bolsonaro foi exonerado do Senado nesta segunda-feira (1). Ele deixa o cargo de auxiliar administrativo do senador Jorge Seif (PL-SC) para disputar a eleição municipal deste ano. O filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú (SC). No Senado, ele recebia salário bruto de R$ 11,2 mil, além dos benefícios como auxílios de alimentação.
As eleições municipais deste ano estão marcadas para acontecer em outubro. Em Balneário Camboriú, são 19 vagas em disputa para a Câmara de Vereadores. Trata-se de uma cidade que concentra um grande número de apoiadores declarados do ex-presidente. Na última eleição presidencial, em 2022, Jair Bolsonaro recebeu 68,36% dos votos na cidade. Atualmente, a cidade tem 3 vereadores do PL.
Investigado
Em fevereiro, a Polícia Civil do Distrito Federal pediu o
O inquérito apontou que ambos os acusados fariam parte de uma ‘associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas’, revelou. Os detalhes do inquérito estão sob sigilo.
Ambos os acusados foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
A principal suspeita da Polícia Civil é que Jair Renan teria inventado um faturamento que nunca existiu na empresa RB Eventos e Mídia para conseguir um empréstimo de R$ 157 mil. Depois, em 2023, esse mesmo esquema foi utilizado para novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil. Ontem, a Justiça determinou que Jair Renan Bolsonaro devolva cerca de R$ 360 mil reais ao banco que ficou no prejuízo.
A falsificação foi possível porque os acusados utilizavam laranjas e empresas fantasmas para declarar o faturamento. Segundo a polícia, o mentor do esquema era o instrutor de tiro Maciel Alves. Conforme apurado pela Polícia Civil, o dinheiro destinado para a empresa teria sido usado para arcar com gastos pessoais dos envolvidos.