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Por que o papa Bento XVI renunciou?

Bento XVI é o primeiro papa emérito da história

Bento XVI renunciou em 28 de fevereiro de 2013

O papa emérito Bento XVI morreu aos 95 anos neste sábado (31). Ele assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, porém em 28 de fevereiro de 2013 surpreendeu o mundo ao renunciar o cargo.

Em latim, Bento XVI contou que deixaria o trono em reunião com os cardeais em Roma. À época, cogitou-se que a decisão foi tomada por questões de saúde. Em seu discurso, Bento afirmou que deixaria a função por falta de “ânimo” e vigor” que foram reduzidos nos “últimos meses”.

“No mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, seja do corpo, seja do ânimo, vigor que, nos últimos meses, em mim diminuiu, de modo tal a ter que reconhecer minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado”, disse na ocasião.

Por decisão própria, Bento XVI foi o primeiro papa emérito da história. Ele seguiu no Vaticano, mais isolado e fez poucas aparições. Em 13 de março de 2013, o Papa Francisco assumiu o trono, e Bento XVI prometeu obediência a ele.

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Renunciou de forma voluntária

Bento XVI foi o primeiro a deixar o cargo de forma voluntária”. No passado, outros papas renunciaram à função por motivos diversos. Dentre eles, o Papa Celestino V - considerado Santo pela Igreja Católica - que renunciou ao cargo em 1294, cinco meses após assumir o trono e virou eremita. Antes de morrer, ele chegou a ser prisioneiro do Papa Bonifácio VIII, que foi seu sucessor.

Em 1415, Gregório XII deixou a chefia da Igreja Católica durante uma divisão política que ocorreu entre 1378 e 1417. A decisão correu na tentativa de colocar fim ao Grande Cisma do Ocidente (crise religiosa).

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