A Meta, empresa de tecnologia e softwares que gere aplicativos como WhatsApp, Facebook e Instagram, anunciou nesta quarta-feira (09) demissão em massa de funcionários visando uma equipe menor e mais eficiente para o desenvolvimento de áreas prioritárias. Cerca de 11 mil postos foram atingidos.
Mark Zuckerberg, CEO da empresa, afirmou que foram feitos altos investimentos no auge da pandemia, quando a maioria das ações migrou para o ambiente digital, principalmente com o surgimento de diversos e-commerces; porém, o planejamento foi por água abaixo.
Zuckerberg ainda afirmou que pretende manter uma equipe menor, que tenha mais produtividade e eficiência para um menor número de áreas de desenvolvimento de alta prioridade, sendo elas: ads (anúncios), inteligência artificial e o metaverso.
Será adotado um congelamento nas contratações nos primeiros meses de 2023 com pequenas exceções. Em nota, a Meta afirmou que dará suporte àqueles que estiveram envolvidos no corte de gastos, pagando um salário base por 16 semanas, com duas semanas adicionais por cada ano de serviço prestado.
Além disso, manterá um seguro de vida durante seis meses e suporte para encontrar novo emprego e com possíveis impedimentos com imigração.
Queda nos lucros
Os grandes motivos que justificam o prejuízo sofrido pela Meta são o crescimento do TikTok e a mudança das políticas de privacidade da Apple, que fizeram com que os lucros com anúncios pagos caíssem drasticamente.
Além disso, a Meta perdeu cerca de 9.4 bilhões de dólares em 2022 por investimentos no metaverso. O ‘universo’ denominado como Horizon Worlds convive com constantes problemas de bugs e com a falta de adesão de usuários, ocasionando em gerentes da empresa obrigando demais funcionários a usarem.
