Depois de anunciar que a autenticação de perfis no
Elon Musk pode interferir em como Justiça brasileira combate fake news no Twitter? Depois de desligar 50% dos funcionários, Twitter diz que moderação de conteúdo continua ativa
Esse modelo é usado por muitos sites jornalísticos em todo o mundo — eles oferecem acesso limitado ao conteúdo, em geral com apenas alguns materiais disponíveis gratuitamente. O formato é considerado um dos fortalecedores da desinformação pelo mundo: enquanto o conteúdo mentiroso circula livremente, o verdadeiro fica restrito a assinantes.
Um dos principais motivos para isso é a necessidade de diversificar a receita do Twitter, que, atualmente, é muito dependente de anúncios. O
Quando foi lançado em 2021, o Blue buscava oferecer recursos extras para quem lida diariamente com textos, fotos e vídeos na plataforma. Além disso, traria uma nova receita para o serviço, que sempre dependeu de anúncios. Por enquanto, ainda não há previsão para a chegada da assinatura obrigatória, já que a equipe trabalha em outras alterações.
A chegada de Musk, entretanto, tem afastado as marcas — que temem o retorno de perfis supensos por infringir a política de uso da empresa com discursos de ódio, antivacina e anticiência. Isso porque essas companhias não querem ser associadas a essas ações. Quando Musk anunciou a liberação do selo de autenticidade a qualquer assinante, isso se intensificou.
Na sexta-feira (4), General Motors, General Mills e Volkswagen recomendaram pausa nos anúncios na rede social. Dois dias depois, na segunda-feira (7), foi a vez da Gilead Sciences e sua unidade Kite anunciarem que já monitoram o gasto com publicidade no Twitter. O grupo segurador Allianz também vai suspender a publicidade paga na plataforma. Mondelez International e Pfizer também suspenderam publicidade paga na rede social.
Além dos assinantes,