Uma acusação contra a Meta acaba de levar a empresa mais uma vez à Justiça. Um processo iniciado nos EUA aponta que a companhia tem burlado o sistema de privacidade da
Apple que permite que os usuários de iOS decidam se suas atividades podem ser rastreadas por aplicativos.
A queixa informa que a Meta instalou um
código JavaScript nos acessos a sites de terceiros para continuar a obter os dados pessoais dos usuários. Com isso, a empresa continua a obter dados de usuários sem suas autorizações. “A Meta intercepta, monitora e registra interações e comunicações dos usuários da plataforma com terceiros. A empresa agrega, analisa e usa as informações para aumentar sua receita de publicidade”, diz a denúncia.
Dessa forma, a
Meta pode interceptar, visualizar, monitorar e registrar todas as interações do usuário. Isso inclui todos os botões e links acionados, além de seleções de texto, capturas de tela, preenchimento de formulários (senhas, endereços e números de cartões de pagamento), informações de identificação pessoal, detalhes de saúde e outras comunicações privadas e confidenciais.
Para os denunciantes, a atitude da Meta fere a lei de
privacidade da Califórnia e a lei federal americana contra escutas telefônicas. Eles pedem que a empresa seja punida e obrigada a interromper a prática. A Meta, por sua vez, informa que o processo é infundado. “Projetamos cuidadosamente nosso navegador no aplicativo para respeitar as escolhas de privacidade dos usuários, incluindo como os dados podem ser usados para anúncios”, diz comunicado oficial da companhia.