Cadernos de anotações e gravuras recolhidos no quarto do adolescente de 14 anos que
Em entrevista coletiva em Poços de Caldas, o delegado Cleyson Brene explicou que logo após os ataques à escola a Polícia Civil organizou uma força-tarefa. A equipe visitou diversos endereços ligados ao adolescente e à família dele para buscar elementos que ajudassem na investigação.
Uma das equipes foi à casa do adolescente e fez uma análise minuciosa do quarto dele. Lá, foram recolhidos cadernos com anotações e também gravuras, que vão subsidiar a investigação.
Em outras frentes, uma equipe analisou as imagens das câmeras de segurança da escola.
Celular
O aparelho celular do adolescente, considerado peça importante para a investigação, também foi recolhido. O aparelho tinha se perdido durante os ataques, mas foi resgatado.
“Um familiar de uma das crianças teria levado o aparelho para sua casa. Nós conseguimos o número do telefone desse adolescente com sua genitora e assim, realizando contatos ininterruptos, conseguimos identificar a testemunha que levou o aparelho celular, que nos foi entregue na mesma hora”, explicou o delegado.
O aparelho foi desbloqueado com ajuda do menor, que forneceu a senha. Os familiares permitiram que os dados fossem acessados e periciados. As redes sociais do adolescente foram identificadas por meio do celular. O Laboratório de Crime Cibernéticos do Ministério da Justiça está apoiando a investigação.
“Tudo indica, nesse momento da investigação, que se trata de um ato isolado. Esse adolescente não estava no radar do Ministério da Justiça, que tem um banco de dados significativo por conta dos trabalhos relizados ao longo do ano”, completou o delegado.
O ataque
Um
Um dos atacados morreu, outros feridos foram levados para hospitais da região.