As buscas pelo
O repórter David Pogue, da CBS, aceitou fazer o
“Parece que o submersível tem alguns elementos do MacGyver. Quero dizer, você está colocando canos de construção como lastro para manter a estabilidade.”
Stockton Rush, CEO da empresa responsável pelo passeio, respondeu ao repórter que não falaria em “MacGyver” em relação ao submarino, mas disse que “todo o resto pode falhar, exceto o tampão de pressão”, desenvolvido pela Nasa.
David conta que já ficou assustado antes mesmo de entrar no submarino, quando precisou assinar um documento que dizia: “esta embarcação experimental não foi aprovada ou certificada por nenhum órgão regulador e pode resultar em lesões físicas, traumas emocionais ou morte”. Além disso, o passeio foi cancelado assim que o submarino desceu 11 metros no mar. Os passageiros voltaram para a superfície e a viagem foi feita dois dias depois.
Navio sem GPS
O repórter estadunidense também fez outro relato espantoso sobre o passeio: o submarino não possui GPS e o veículo é guiado a partir de mensagens de texto enviadas pelo navio que está na superfície, milhares de metros acima dos passageiros. Ao perguntar se o piloto sabia onde eles estavam, o repórter ouviu o seguinte: “se você está perdido, nós também estamos!”.
No fundo do mar
A expedição para ver os destroços do Titanic começou a descida no domingo (18) sainda da Terra Nova de St. John, no Canadá, que tem uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, distante cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA.
O submarino perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.