O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), afirmou que a “demora da prefeitura de BH” em buscar soluções para o transporte público da capital levou à greve dos ônibus desta segunda-feira (16).
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O parlamentar relembrou as paralisações no transporte coletivo da capital de novembro de 2021 e afirmou que a prefeitura não deveria ter deixado para última hora a revisão de acordos com as empresas.
“Estamos a 74 dias do fim do período subsidiado e a Prefeitura de Belo Horizonte não se moveu na direção de anular ou mudar o contrato. Dessa forma, nos vemos num cenário similar ao que ocorreu em novembro de 2021, quando, diante de um locaute disfarçado de greve, a cidade começou a sentir os efeitos do colapso no sistema de mobilidade”, disse Gabriel, por meio de nota.
“A única movimentação do Poder Executivo se deu com a apresentação de um projeto estendendo o subsídio emergencial até abril, que, além de não avançar em termos de melhoria do serviço, foi apresentado após o fim das atividades do plenário ao fim de dezembro de 2022, inviabilizando qualquer discussão a tempo de oferecer uma solução. Não é razoável passar o ano inteiro sem fazer nada e, às vésperas do Natal, pedir autorização para gastar milhões para adiar o problema por um mês”, continua o vereador.
Ele afirmou que na última paralisação houve um “locaute disfarçado de greve” e que as irregularidades no contrato das empresas de ônibus com o Executivo municipal estão sendo investigadas pela Polícia Federal.
“Lamenta-se, por parte dos vereadores, que a prefeitura tenha perdido um tempo precioso no ano de 2022 e que essa demora corrobore para as tristes cenas que vemos hoje, quando o mais prejudicado é o cidadão que fica sem o seu transporte. Espera-se mais agilidade do Poder Executivo para que soluções sejam colocadas em prática”, afirma Azevedo.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Prefeitura de BH para comentar as declarações de Gabriel Azevedo e aguarda retorno.
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