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Caso Lorenza: Justiça nega pedido de soltura de André de Pinho e julgamento é retomado

O julgamento do promotor André de Pinho havia sido paralisado em agosto deste ano e será retomado nesta quarta-feira (15)

Promotor está preso preventivamente desde abril de 2021

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou mais um pedido de revogação da prisão do promotor André de Pinho, que está preso desde abril de 2021 acusado de ter matado a esposa, Lorenza de Pinho. Por 23 votos a 2 foi mantida a prisão do promotor público. Esses dois votos, dos desembargadores Carlos Henrique Perpetuo Braga e Geraldo Augusto foram a favor da prisão domiciliar. Essa foi a sétima vez que André de Pinho pede pela revogação da prisão e não é atendido.

Começará nesta quinta-feira (15) às 9 horas, no Tribunal da Justiça, no Alto da Afonso Pena, a retomada do julgamento do promotor no caso morte da companheira no dia 2 de abril de 2021. A previsão é que 11 testemunhas sejam ouvidas, tanto de acusação quanto de defesa, além do próprio André de Pinho. A expectativa é que os trabalhos só terminem na noite de sexta feira (16).

Aa primeira parte do julgamento começou em agosto, quando treze testemunhas foram ouvidas em dois dias. Por ser promotor e ter foro privilegiado o julgamento acontece em segunda instância e sem júri popular. Após as testemunhas e o réu serem ouvidos, abre-se um prazo para alegações finais e possíveis diligências. A partir daí, o desembargador relator do caso, Wanderley Paiva, profere o seu voto seguido do restante do colegiado.

De acordo com fontes, a previsão é que a sentença final saia perto do carnaval de 2023.

Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.