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Polícia Civil identifica suspeitos de ataque vândalo à escola em Contagem

A Polícia Civil identificou alguns adolescentes que estariam envolvidos no ato de vandalismo com símbolos nazista em escola municipal de Contagem

Além de pichar símbolos nazistas, os adolescentes também quebraram cadeiras e mesas

Foram identificados parte dos envolvidos nos atos de vandalismo praticados na Escola Municipal José Silvino Diniz, em Contagem , na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, todos são adolescentes e alguns já passaram pela instituição.

“Já existe identificação de alguns indivíduos e as investigações prosseguem com as representações que tem que ser feitas ao poder judiciário e com as requisições que o delegado de polícia pode fazer. Até então, apenas adolescentes envolvidos. Alguns estudantes, outros não, outros já passaram pela escola”, afirmou a delegada Elisa Moreira.

Em coletiva de imprensa concedida na tarde desta quarta-feira (30), o comandante da 2ª região de Contagem, Coronel Wagner Matos, lamentou o episódio e afirmou que é a primeira vez que o município registra este tipo de caso.

“Em dois anos que nós estamos aqui no município, é o primeiro registro de fato com essa dimensão. Não temos registros anteriores nesse tempo que a gente trabalha aqui”.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública de Minas Gerais instaurou um procedimento administrativo para apurar a onda de violência nas escolas municipais em Contagem. A Escola Municipal José Silvino Diniz não foi a única depredada: a escola Professora Maria Martins, conhecida como “Mariinha”, no bairro Tropical, em Contagem, também foi atacada, apesar de que em menores proporções.

Segundo a promotora de justiça, Ana Paula Rezende, o procedimento administrativo pretende, também, adotar medidas para evitar este tipo de ataque: “Nós imediatamente instauramos um procedimento administrativo para poder apurar esses essa onda de violência nas escolas e as medidas que nós temos que tomar para evitar que atos como este voltem a acontecer”.

Com informações da repórter Camila Campos

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