Parentes de estudantes da Escola Municipal José Silvino Diniz, alvo de
Informações do desenvolvedor do game postadas na internet descrevem que um ‘estudante endiabrado’ invade o pátio de uma escola para enfrentar valentões.
“A história acompanha Jimmy Hopkins, um adolescente que foi expulso de todas as escolas por que passou. Deixado à própria sorte após a mãe abandoná-lo para curtir a sua quinta lua de mel, Jimmy tem um ano escolar inteiro pela frente, enquanto trabalha para conseguir subir na escala social dessa instituição decadente onde supostamente o ensino é o foco, defendendo o que ele pensa ser correto e indo para cima dos mentirosos, trapaceiros e pretensiosos que são os membros mais populares do corpo estudantil. Se Jimmy conseguir sobreviver ao ano escolar e for mais esperto que os seus rivais, ele poderá controlar a escola”, diz texto de desenvolvedor.
Lançado em 2006, o Bully chegou a ficar conhecido como ‘GTA na escola’. O jogo, que faz referência à prática do bullying, já teve a venda proibida pelo Ministério Público do Rio Grande Sul, em 2008. Na época, a alegação foi que o game expunha ‘fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes, à formação do ego e ao público em geral’.
No entanto, foi relançado oito anos depois, com versões para PlayStation 4 e PC, e a proibição foi revogada.
Vandalismo
A Polícia Civil abriu investigação para apurar a depredação e as pichações de símbolos nazistas. As aulas foram suspensas e, conforme a prefeitura da cidade, não há previsão para a retomada normal das atividades.
“A perícia oficial foi acionada para realizar os levantamentos de praxe que irão subsidiar a investigação, a qual tramita a cargo da 3ª Delegacia de Polícia Civil do município”, destaca nota da Polícia Civil.
A
“Nós nos solidarizamos com a escola, é um absurdo tudo que aconteceu. Agora, a secretaria tem se empenhado para promover a segurança da escola, colocando câmeras para monitoramento e o caso já foi passado para a Guarda Municipal, para a Polícia Militar e para o serviço de inteligência”, disse Tereza Cristina de Oliveira, assessoria da Secretaria Municipal de Educação de Contagem.