Além de deixar um rastro de destruição na Escola Municipal José Silvino Diniz, em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, os
A ação ocorre quatro dias após o
Angélica Aparecida, mãe de duas crianças de 7 e 8 anos que estudam na escola, que fica no bairro Madeira, viu de perto vários ambientes depredados. “Totalmente lamentável”, disse. Ela descreveu o que viu como “caótico”.
Dentro da escola, foram encontradas pichações, vidraças quebradas e tinta jogada na parede. As ameaças que, de acordo com ela, não estavam explícitas, continham frases como “diretora 666”, suásticas, mensagens sobre bullying e iniciais que remetem a fases de jogos. “No Instagram diz que a última etapa do jogo é entrar na escola e matar os alunos”, explica.
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O refeitório, a sala da diretoria, dos professores, banheiros, pátio e trabalhos dos alunos sobre a semana da Consciência Negra foram destruídos. Até o momento, não há suspeitos do ataque. No entanto, Angélica espera que a resposta para esta pergunta seja esclarecida o mais breve possível.
“Como que eu mando eles para a escola sabendo que foi levantada essa possibilidade de eles invadirem e matarem os alunos? Como vou mandar meu filho tranquilamente para a escola?”, questiona a mãe.
Conforme Angélica, o seu filho de 8 anos ficou bastante preocupado com a cena. “O clima foi de consternação total”, afirmou. Ainda não se sabe por onde os invasores entraram e nem como saíram da escola.
“O muro é baixinho. Como foi arrombado mais de um ponto não se sabe exatamente por onde eles entraram e por onde eles evadiram. Tem vários pontos, essa entrada, a dos fundos e a quadra”, destacou.
Vandalismo
A Polícia Civil abriu investigação para apurar a depredação e as pichações de símbolos nazistas. As aulas foram suspensas e, conforme a prefeitura da cidade, não há previsão para a retomada normal das atividades.
“A perícia oficial foi acionada para realizar os levantamentos de praxe que irão subsidiar a investigação, a qual tramita a cargo da 3ª Delegacia de Polícia Civil do município”, destaca nota da Polícia Civil.
A
“Nós nos solidarizamos com a escola, é um absurdo tudo que aconteceu. Agora, a secretaria tem se empenhado para promover a segurança da escola, colocando câmeras para monitoramento e o caso já foi passado para a Guarda Municipal, para a Polícia Militar e para o serviço de inteligência”, disse Tereza Cristina de Oliveira, assessoria da Secretaria Municipal de Educação de Contagem.