O petisco consumido por
Mallu consumiu o petisco Everyday - sabor carne e bacon - da Bassar Pet Food. A tutora, que mora em Belo Horizonte, agora espera que a justiça seja feita e os responsáveis identificados.
“As análises realizadas no material descrito detectaram a presença de monoetilenoglicol, conforme relatório de análise instrumental”, diz parte do laudo da Polícia Civil. Além disso, no documento, a instituição explica que o produto “químico é utilizado como anticongelante automotivo”.
De acordo com a polícia, se o produto for inalado pode causar irritação no aparelho respiratório, se ele for ingerido pode “causar sintomas que vão de náuseas, vômito, dor abdominal, fraqueza, sensibilidade muscular, insuficiência respiratória, convulsões, colapso pulmonar até uma acidose metabólica grave”.
Caso o animal não for tratado, “a morte pode ocorrer dentro de 08 a 24 horas”. Os peritos Paulo Eduardo Nunes Andrade Barbosa, Renata Fontes Prado Faraco e Washington Xavier de Paula foram os responsáveis pelas análises solicitadas pela delegada Danubia Quadros, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor.
Morte
Segundo Amanda Carmo, tutora de Mallu, a cadelinha estava internada desde o fim de agosto em uma clínica veterinária no bairro Prado, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. No entanto, devido à gravidade da intoxicação, ela não pôde fazer todos os tratamentos disponíveis porque não resistiria.
“Ela não pode fazer hemodiálise, porque ela não resistiria. Também não pode tomar uma dosagem maior de remédio, porque ela não sobreviveria”, contou a tutora na ocasião. Mallu teve rins, pâncreas e o fígado afetados. A tutora fez de tudo para manter Mallu viva. À Itatiaia, ela contou que os gastos superaram R$ 10 mil.
Entenda
A
No dia 2 de setembro, a Polícia Civil divulgou
Conforme a perita criminal Renata Fontes, três produtos diferentes da Bassar passaram por processamento. Todos eles foram entregues pelos tutores. “Recebemos desde o início da semana materiais que foram encaminhados pela delegacia do consumidor para análise”, destacou em coletiva.
“Nós identificamos a presença do monoetilenoglicol em um dos produtos que foram encaminhados à perícia. Praticamente todos que foram encaminhados foram processados”, detalhou a perita.
Ainda no mesmo dia,
No entanto, posteriormente, o
No último dia 21, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),
A decisão ocorre, segundo o Mapa, considerando os desdobramentos das investigações da Polícia Civil e da própria pasta, que identificou monoetilenoglicol em dois lotes da matéria-prima propilenoglicol: AD5035C22 e AD4055C21. Os compostos foram adquiridos da empresa Tecno Clean Industrial Ltda, que afirmou em nota que só revende a substância.
A reportagem procurou a