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Centenário do rádio é celebrado em BH com mostra gratuita no Mercado Central

Público ainda poderá eleger a melhor obra, que ficará exposta em Brasília e representará Minas Gerais

Mostra estará em exposição no Mercado Central até sábado

Em clima nostálgico para celebrar os 100 anos do rádio no Brasil, a mostra “Rádio em Movimento”, idealizada pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), ficará em exposição no Mercado Central de Belo Horizonte até sábado (17). A exibição conta com três modelos icônicos de rádios Capelinha, que marcaram a década de 40.

Carlos Bracher, Elias Layon e Fernando Pacheco são os artistas responsáveis pelas obras, que contam histórias por meio da arte. Além de ver a mostra, o público poderá votar em seu veículo personalizado preferido. O vencedor ficará em um acervo permanente na Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT) em Brasília (DF).

Para ajudar a eleger a obra, que representará Minas Gerais, é necessário acessar o site da ABERT até o dia 25 de setembro. A mostra, que une arte, cultura e também homenagens ao centenário da Semana de Arte Moderna, foi lançada pela entidade nacional em homenagem ao centenário do veículo.

Confira as obras:

Cores de meu amor ao rádio

A obra, que é assinada pelo artista Carlos Bracher, traz o microfone símbolo da época e representa as ondas do rádio em um mosaico colorido. Nascido em Ouro Preto, na região Central de Minas, Carlos é desenhista, escultor e um premiado pintor. O artista já realizou exposições individuais em galerias do Brasil, Roma, Milão, Madri, Moscou, Bruxelas, Bruges, Frankfurt, Dusseldorf, Praga, Estocolmo, Luxemburgo, Berna, Haia, Lisboa, Miami, Assunção e Santiago do Chile.

Essência de Minas

A obra conta a história do artista com o rádio. Dentre elas, o hábito de rezar o terço às 18h com a família reunida e ouvir partidas de futebol. Pintor e escultor, quem assina a obra é Elias Layon, que é natural de Mariana, na região Central do Estado, e membro da Fundação Nacional de Arte, Associação de Artistas Plásticos de Minas Gerais e do Conselho do Patrimônio de Mariana. Ele ainda foi premiado com a medalha de ouro pelo Salão Nacional de Artes de São Paulo, com obras catalogadas nos Estados Unidos, Suíça, Japão, Argentina, França e Alemanha.

Amor igual, em todos os sons e em todas as cores

Com cores primárias, a obra representa a igualdade, amor e os sons do rádio, que acompanharam o artista durante sua vida. Fernando Pacheco, natural de São João del-Rei, na região Central de Minas, é o autor da obra. Além de artista plástico, o artista é pintor e já expôs trabalhos nas principais galerias de arte da capital, museus e salões nacionais. No decorrer da sua vida, Fernando conquistou 20 premiações, 45 distinções e fez 60 exposições individuais.

Dia do Rádio

Nas comemorações do centenário da Independência, em 7 de setembro de 1922, ocorreu a primeira transmissão radiofônica do país. No entanto, o Dia do Rádio é comemorado no país no dia 25 de setembro em homenagem a Roquette Pinto, considerado o “pai do rádio brasileiro”.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.