A Justiça de Minas Gerais
A Maxmilhas e a Lance Hotéis, outra empresa do grupo da 123milhas, haviam entrado com o pedido no dia 21 de setembro. Segundo a companhia, a intenção era “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos”, “organizar os débitos”, “acelerar a quitação dos valores devidos” e “restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional”.
O pedido foi aceito na manhã desta segunda-feira (2) pela juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte. Com isso, as duas empresas passam a integrar o
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Apesar da decisão,
“O juízo da recuperação judicial destacou que permanece mantida a suspensão da decisão que deferiu o processamento da recuperação judicial da 123milhas e demais sociedades, determinada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, asseverando que esta suspensão não afeta o período de blindagem”, destacou a advogada Carolina Cordeiro, especialista em recuperação judicial.
Crise na 123milhas
A agência de viagens 123milhas surpreendeu milhares de clientes no dia 18 de agosto, após
No dia 29 de agosto, a 123milhas um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais. No pedido, a empresa afirma que enfrenta a “pior crise financeira de sua história” e alega que “fatores internos e externos impuseram um aumento considerável de seus passivos nos últimos anos”. O pedido foi aceito pela Justiça no dia 31 de agosto.
Advogados ouvidos pela Itatiaia afirmam que a empresa não pode oferecer apenas vouchers como forma de reembolso para os clientes e explicam que os consumidores têm o direito ao ressarcimento em dinheiro.