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O pesquisador participou de uma audiência pública na
Segundo o economista, a isenção e progressividade do imposto terá um efeito positivo no consumo das famílias e na distribuição de renda, ao mesmo tempo em que não vai comprometer a atividade das empresas.
“Os contribuintes que vão usufruir dessa renúncia fiscal têm uma renda mais baixa e dependem de mais renda para consumir, ao passo que os contribuintes que vão financiar essa desoneração não devem reduzir tanto o consumo em função do alto nível de renda que eles usufruem”, disse o pesquisador Manoel Pires.
Mais de 26,6 milhões serão isentos
A audiência discutiu o Projeto de Lei 1.087/2025, já aprovado na Câmara
O cálculo do governo é de que mais de 26,6 milhões de contribuintes serão isentos, cerca de 65% dos declarantes. A proposta deve ter um impacto de R$ 25,6 bilhões nas contas públicas. Para compensar a queda na arrecadação, os deputados mantiveram a ideia de criar uma alíquota progressiva de 10% sobre os rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais.
Segundo tabela do escritório de contabilidade Confirp, a economia anual para quem
Cabe lembrar que atualmente é isento de Imposto de Renda quem ganha até R$ 3.036, ou dois salários-mínimos. Para quem ganha mais do que R$ 7.350, nada muda na tabela do IR. A simulação da Confirp também leva em conta as faixas que atualmente não são isentas.